A paulistana Luisa Stefani, número 23 do mundo nas duplas, definiu seu calendário dos próximos meses para o circuito mundial. A tenista disputará o WTA 125 de Charleston, nos Estados Unidos, no piso de Har Thru, o saibro verde, em simples, entrando pelo qualifying, evento que começa dia 26 de julho.
A partir do dia 2 de agosto ela segue para San Jose, na Califórnia, para a disputa do WTA 500 com premiação de US$ 565 mil, nas duplas. Nas duas semanas seguintes encara os dois WTA 1000 de Montreal, no Canadá, e Cincinnati, nos Estados Unidos, nas duplas. Na semana do dia 22 de agosto está inscrita no WTA 250 de Cleveland, nos EUA, apenas em simples. A partir do dia 30 de agosto segue para Nova York para o US Open, o último Grand Slam do ano, nas duplas.
Luisa atuará nas duplas com a canadense Gabriela Dabrowski, atual 14ª do mundo, com a qual foi vice-campeã ano passado no WTA 500 de Ostrava, na República Tcheca.
Lesão tira Carter do circuito - A norte-americana Hayley Carter sofreu uma lesão no pé durante a disputa de Wimbledon. Ela passará por tratamento e só deve retornar em 2022. Com Carter, Luisa tem a oitava melhor dupla desta temporada.
"A Hayley está com uma lesão no pé e me disse que infelizmente não vai poder jogar o resto da temporada. Senti muito por ela, nunca é fácil ter lesão, mas esse tipo de coisa acontece na nossa profissão e temos que adaptar. Vou continuar mandando boas energias para recuperação dela e espero que fique saudável logo. Por outro lado estou animada pra encaixar alguns torneios de simples e também de jogar com a Gaby nessa próxima gira. Já jogamos juntas ano passado e foi um ótimo torneio, além de ser uma grande amiga fora das quadras. Vamos que vamos", explica Luisa que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.
Carreira - Luisa Stefani, 23 anos, nascida em São Paulo (SP), mora em Tampa, na Flórida (EUA), treinando na Saddlebrook Academy. Cursou a universidade americana de Pepperdine, onde jogou o circuito universitário por alguns anos. Se destacou e optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.
Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976 - e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Como juvenil, também foi destaque, conquistando vitórias em Wimbledon e tornando-se Top 10.
(Assessoria)