As brasileiras Flávia Saraiva e Rebeca Andrade tiveram a oportunidade, nesta quinta-feira (22), de treinar no local de disputas da ginástica artística na Olimpíada, o Centro de Ginástica de Ariake. A dupla participou do treino de pódio, no qual os atletas testam os aparelhos e oferecem aos juízes uma primeira amostra do grau de dificuldade dos movimentos que pretendem realizar na competição.
As disputas femininas da ginástica artística começam no próximo sábado (25), a partir das 22h (horário de Brasília), com a realização das classificatórias.
A avaliação da participação das brasileiras na atividade foi muito positiva, principalmente na trave e no solo. “Começamos esse trabalho quando sai o sorteio do primeiro aparelho, aí já começamos a simular isso em treinamento. A trave é um dos aparelhos mais difíceis. Apesar de não exigir tanto fisicamente, é preciso estar bem psicologicamente e tecnicamente. E hoje elas passaram bem. No solo, que, além de todos os movimentos, tem a graça e a parte coreográfica, foram bem. No salto, a Flávia conseguiu fazer a dupla pirueta com pouco aquecimento. Não foi tão bom, mas ficou satisfeita. A paralela é um aparelho bem técnico para se fechar, bem difícil de fechar a competição. Mas, no geral, gostei bastante”, declarou o técnico da equipe, Francisco Porath, ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Rebeca se apresentou ao som do funk Baile de Favela. Já Flávia testou a nova música, um remix dos clássicos da MPB Garota de Ipanema, Aquarela do Brasil, Canto das 3 Raças e Canta Brasil, feita pelo produtor musical da cantora Anitta, Rafael Castilho. “Essa música está aí faz tempo, mas não conseguimos executá-la. Era para ter usado no Pan, mas ela teve uma lesão no pé. Tentamos colocar o máximo de elementos hoje para ver o que o árbitro diz e formar a melhor série, que seja mais competitiva para o dia da disputa”, concluiu Porath.
(Texto: Juliano Justo/Agência Brasil. Foto: Gaspar Nóbrega/COB)