Aline Silva, da luta livre (categoria até 76kg), e Eduard Soghomonyan, da luta greco-romana (até 130kg), entraram no tatame na manhã deste domingo, dia 1, (noite do dia 31 no Brasil). Os dois, que estão em sua segunda edição Olímpica, não conseguiram avançar em suas chaves. Aline enfrentou a turca Yasemin Adar e Eduard o alemão Eduard Popp.
“Eu dei meu máximo. É triste sair daqui sabendo que tudo que eu fiz, não foi o suficiente. Foi uma luta muito dura. Eu tinha que ter defendido melhor no primeiro round. A minha oponente se escondeu no resto da luta e eu não tive a chance de fazer melhor”, disse Aline após a luta na arena Makuhari Messe Hall A, em Chiba.
A primeira medalhista do wrestling brasileiro em Mundiais júnior e adulto ainda falou da importância do esporte. “Eu gosto de pensar no esporte como algo que empodera. Esses devem ser meus últimos Jogos Olímpicos e eu passo a bola para a próxima geração. A gente quer acreditar que faz a diferença e que o caminho vai ser mais fácil para as outras meninas. E é isso que eu quero que aconteça.”
Eduard lutou em seguida, mas não conseguiu superar seu adversário. “Não foi um bom resultado, mas chegar aqui já é uma grande vitória. Representar o país nos Jogos Olímpicos de Tóquio, eu teria ficado muito feliz com a vitória. A luta foi dura, o Alemão é campeão do mundo sub 23 e medalhista do Rio 2016. Foi difícil, ele conseguiu me rolar, só conseguiu perder de passividade. Não foi um bom resultado, mas foi uma dura luta. Mas temos que nos valorizar pois eles têm uma tradição maior na modalidade. Temos que valorizar onde chegamos”, falou o atleta nascido na Armênia e que representa o Brasil nas principais competições internacionais desde 2015.
O wrestling brasileiro ainda terá Laís Nunes, da luta livre (categoria até 62kg), em sua primeira luta na terça-feira, 3 (noite do dia 2 no Brasil).
(Texto: COB. Foto: Julio Cesar Guimarães/COB)