Marcio Naka/PMM
A cidade de Maringá será representada por dois times na Segunda Divisão do Campeonato Paranaense de Futebol 2017. Faltando menos de dois meses para a estreia do Grêmio de Esportes Maringá e do Maringá FC na competição, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer intensifica a preparação do estádio que vai sediar as partidas em que ambos os times forem os mandantes.
As melhorias no Estádio Regional Willie Davids começaram nesta semana pelo gramado, que recebeu replantio de grama, aplicação de areia, adubação, eliminação de ervas daninhas e controle de pragas. A grama será aparada e vai receber marcação dias antes do início do campeonato, previsto para o dia 19 de março.
“Nossa meta é deixar o gramado e todo o estádio pronto para receber as equipes e torcedores já no meio do mês de fevereiro”, afirma o secretário Valmir Fassina.
Até o início do campeonato também deverão ser feitas readequações nos vestiários, sanitários, cabines de imprensa e outras intervenções.
“Estamos fazendo um levantamento de tudo o que ainda falta ser feito para atender às exigências do Ministério Público para o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta, que motivou a interdição do estádio para jogos oficiais do futebol profissional no final do ano passado”, diz Fassina.
Linhas de prioridade
Sanar problemas estruturais nos centros esportivos e melhorar as condições de associações, equipes e dos atletas de alto rendimento também são outras prioridades apontadas pelo secretário.
“Uma de nossas primeiras ações nesse sentido tem sido as constantes visitas de inspeção que estamos fazendo aos bairros e distritos para detectar o que é preciso ser feito de imediato para que as áreas esportivas e de recreação atendam plenamente a população”, afirma.
Entre os centros esportivos citados por ele, os que apresentam problemas visíveis de má conservação são o Centro Social Urbano (CSU) da Zona 5 e o CSU da Avenida Guaiapó. Na maioria dos casos os prédios apresentam mau estado de conservação, com infiltrações no teto, piso deteriorado, mato alto, piscinas sem aquecimento ou até desativadas.
“Nossa proposta é recuperar esses espaços, modernizá-los e promover uma reaproximação deles com os jovens e a população dos bairros, que hoje estão afastadas de alternativas gratuitas de esporte e lazer perto de suas casas”, conclui.