Maringá investiga 4 casos suspeitos de Monkeypox

A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, investiga quatro casos suspeitos de Monkeypox (varíola dos macacos). Os pacientes são três homens, entre 30 e 50 anos, diagnosticados com sífilis, que foram atendidos na rede pública de saúde. Todos estão clinicamente estáveis - dois em isolamento domiciliar e um internado, com alta programada para este sábado, 27. Além de uma mulher, de 35 anos, que foi atendida em um hospital privado e está em isolamento domiciliar. Os quatro estão sendo monitorados pela equipe de saúde do município.

Outros dois casos suspeitos foram retirados do boletim do município porque foi constatado que os pacientes eram moradores de outras cidades (Londrina e Ourizona) e apenas foram atendidos e testados por serviços de saúde de Maringá. Ao todo, o município já descartou seis casos suspeitos de Monkeypox. Até agora, apenas um caso foi confirmado na cidade.

A Monkeypox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por contato com lesões de pele de pessoas infectadas e por meio de gotículas respiratórias. Os sintomas envolvem lesões na pele, febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e fadiga.

CAPACITAÇÃO - Durante todo o mês de julho, a Secretaria de Saúde de Maringá realizou três capacitações para profissionais das redes pública e privada para a detecção e diagnóstico precoce da Monkeypox. O treinamento foi aberto para médicos e enfermeiros dos 30 municípios da área de abrangência da 15ª Regional de Saúde.

“Já capacitamos mais de 200 profissionais da saúde, com foco na preparação e resposta a uma possível emergência sanitária. Esses profissionais estão prontos para atender, monitorar e encaminhar os casos suspeitos da doença”, frisa o secretário de Saúde, Clovis Melo.

(Gabriela Cadamuro e Lethícia Conegero / PMM)

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