Após três dias de disputas em Marrakech (Marrocos), o Brasil concluiu o Grand Prix de Atletismo Paralímpico na liderança do quadro de medalhas. No sábado (17), o país não repetiu o incrível domínio dos dois primeiros dias, quando somou 20 ouros, mas subiu ao pódio oito vezes - uma delas em primeiro lugar -, garantindo a primeira colocação entre os 40 países participantes. No total, foram 21 ouros, 13 pratas e dois bronzes.
O destaque do dia derradeiro ficou por conta de Lorena Spoladore, campeã no salto em distância classe T11 (para atletas com deficiência visual). Ela saltou 4,48m e conquistou o terceiro pódio nesta edição, junto ao ouro nos 200 metros e à prata nos 100.
Outros atletas brasileiros também aumentaram a coleção de medalhas em Marrakech neste sábado. Jardênia Félix Barbosa, por exemplo, conquistou o segundo lugar nos 400 metros da prova que juntou as classes T13, T20 e T37 (atletas com deficiência intelectual). Jardênia, que fechou o percurso em 59s28, já havia levado o ouro no salto em distância na véspera.
Já Thiago Paulino, da classe F57 (para cadeirantes), conquistou a prata no lançamento de disco, com 46,02m. Ele já havia sido ouro no arremesso de peso na sexta (16).
Ao longo dos três dias, diversos atletas brasileiros, que já tinham conquistado resultados expressivos nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, no ano passado, voltaram a se sobressair. Uma destas atletas foi Beth Gomes, da classe F52 (para cadeirantes), medalhista de ouro no lançamento de disco no Japão e que no Marrocos registrou o novo recorde paralímpico mundial no arremesso de peso.
(Texto: Igor Santos/Agência Brasil. Foto: Ale Cabral/CPB)