O Sada Cruzeiro conquistou, pela nona vez, o título sul-americano de vôlei masculino. Neste domingo (19), a equipe celeste superou o Itambé Minas Tênis Clube por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 25/19, 23/25 e 25/17, no Ginásio General Mário Brum Negreiros, em Araguari (MG), cidade que recebeu a competição. A vitória assegurou à Raposa uma vaga no próximo Mundial de Clubes da modalidade.
A decisão repetiu a de 2022, também vencida pelo Cruzeiro, que é o maior campeão sul-Americano. Na ocasião, a Raposa bateu o Minas por 3 a 0, no Ginásio Poliesportivo do Riacho, em Contagem (MG). Neste ano, os cruzeirenses já haviam conquistado a Copa Brasil, ao derrotarem o Farma Conde Vôlei, de São José dos Campos (SP), na final, por 3 a 0, na Arena Jaraguá, em Jaraguá do Sul (SC).
Antes de encarar o Minas na final, o Cruzeiro passou por Bohemios (Uruguai) e Policial Vóley (Argentina), na primeira fase, ganhando de ambos por 3 sets a 0. Nas semifinais, a Raposa derrotou o anfitrião Araguari, também sem ceder sets. Os vice-campeões, por sua vez, derrotaram UPCN (Argentina) e Murano (Chile) por 3 a 0, na etapa de grupos, e se classificaram à decisão ao fazerem 3 a 1 no Ciudad Vóley (Argentina).
A conquista reforça o bom momento do Cruzeiro, que lidera a primeira fase da Superliga Masculina, com 18 vitórias em 21 jogos. Curiosamente, duas das três derrotas foram justamente para o Minas - ambas por 3 a 1. O time minastenista, segundo colocado da Superliga, buscava seu terceiro título sul-americano, o primeiro desde 1985, mas acabou amargando o quinto vice-campeonato.
O pódio do Sul-Americano acabou 100% formado por times de Minas Gerais. No duelo pelo terceiro lugar, o Araguari bateu o Ciudad Vóley por 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 20/25, 25/16, 18/25 e 15/13. Foi a primeira participação do clube do interior, que disputou o evento como convidado. A equipe ocupa o nono lugar na Superliga e tenta classificação às quartas de final.
(Texto: Lincoln Chaves/Agência Brasil. Foto: Agência 7/Sada Cruzeiro)