Avaí

O resultado não foi o que o Avaí queria, mas a derrota por 1 a 0 para a Chapecoense, na primeira decisão do título, está longe de significar que o Leão da Ilha entregou os pontos. Ainda tem o jogo da volta e o discurso do vestiário azurra é de que a virada é possível e o grupo assumiu o compromisso de brigar por ela.

Esta foi a mensagem que o técnico Claudinei Oliveira procurou passar na coletiva pós-jogo, onde foi questionado sobre vários detalhes da partida. Mas em todas as respostas, sempre o significado de que tudo é possível.

E a corrente de que é possível começou já no vestiário, com o discurso forte do diretor de futebol Joceli dos Santos. Ele tomou a palavra na roda de atletas e disse que o Avaí tem um grupo formado por homens honrados, que não baixam a cabeça. E destacou a virada inimaginável que o Avaí promoveu na Série B do ano passado, quando estava a dois pontos da zona de rebaixamento e conseguiu chegar ao vice-campeonato Brasileiro.

Claudinei explicou as razões de sua mexida após a expulsão de Capa. “Não acho que tenha sido um lance para expulsão. Caberia muito bem um cartão amarelo. Tanto para o Capa quanto para o Girotto, expulso depois. Jogadmos mais de meia hora com um jogador a menos e isto nos dificultou muito. Optei pelo Maurício no lugar de Marquinhos porque ele vem atuando muito bem no Sub-20, fez grandes jogos contra Grêmio e Fluminense. Depois, quando igualamos numericamente, precisava de outra característica e mudamos”.

Em Chapecó, segundo o técnico, será um outro jogo, com outras características e quem sabe o Avaí volte com seus objetivos alcançados. “Temos uma semana inteira de trabalho e vamos dar o máximo de cada um para chegar lá”. finalizou. (AvaíOficial)