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Maternidade do Hospital Universitário Regional de Maringá aumenta os partos em mais de 70%
Notícias de Maringá
Publicado em 12/07/2024

A quantidade de partos realizados na maternidade do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), vinculado à Universidade Estadual de Maringá (UEM), aumentou em mais de 70% quando comparados os seis primeiros meses de 2023 e 2024. Este percentual foi possível devido à ampliação de leitos no início deste ano, que passou de 15 para 28. 

Entre janeiro e junho de 2023 foram realizados 666 partos. No mesmo período deste ano o número saltou para 1137. O aumento dos leitos foi uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para absorver a demanda da maternidade do Hospital Metropolitano de Sarandi que encerrou a prestação deste serviço em dezembro do ano passado.

Eliane Monteiro é uma das mulheres que tiveram bebês no HUM neste ano. Sua filha, Maria Elisa, nasceu de parto normal. A mãe conta que ficou cinco dias internadas e que teve um ótimo atendimento. “Foi maravilhoso todos me trataram muito bem, as médicas e enfermeiras sempre presentes no meu parto, sempre me ajudando e aconselhando para ocorrer tudo bem. E foi tudo bem tudo tranquilo. Sou muito grata a equipe que me ajudou muito, Deus abençoe a cada um.”

A superintende do HUM, Cremilde Radovanovic, destaca que o aumento da maternidade beneficiou a população de várias cidades da nossa região. “Aceitamos o desafio da SESA de ampliar os partos realizados e estamos cumprindo com nossa missão de prestar uma assistência adequada às gestantes. Toda equipe diretiva está trabalhando para garantir uma estrutura de qualidade no setor materno-infantil”.

“Nosso Hospital Universitário, sendo o maior 100% SUS de toda região Noroeste, tem um papel fundamental no atendimento à população. A ampliação que realizamos, não apenas atendeu à demanda crescente, mas também reforçou o compromisso da UEM em oferecer um serviço de saúde de qualidade à comunidade, proporcionando um ambiente seguro e adequado para as mães e os recém-nascidos”, destacou o reitor, Leandro Vanalli. 

Parto Humanizado

O HUM incentiva o parto normal e humanizado. Para isso, conta com dois quartos chamados de "PPP" (pré-parto, parto e pós-parto) com o que é necessário para proporcionar a melhor experiência possível e garantir a segurança do bebê e da mãe. Também é realizado o contato pele a pele (mãe e bebê) imediatamente após o parto, é a chamada hora ouro, que promove a continuação do vínculo que começou na gestação. 

Durante todo o período de internamento, a mulher e a criança ficam em alojamento conjunto, isto significa que o recém-nascido está o tempo todo com a mãe e um acompanhante de sua escolha. O HUM também permite, a presença de doulas e enfermeiras obstetras contratadas pela gestante, durante todo o período de internamento. 

Além disso, o projeto “Árvore da Vida” presenteia as mulheres com o carimbo da placenta, eternizando o vínculo entre mãe e recém-nascido. Para isso, depois do parto, a placenta passa por um processo de higienização e é colorida com tinta para depois ser “carimbado” em folha de papel, gerando assim, o formato de uma árvore, que dá nome a iniciativa.

Para Lorenna Viccentinni, chefe de enfermagem materno-infantil, o parto humanizado conta com a contribuição fundamental dos profissionais capacitados como médicos obstetras, enfermeiros, fisioterapeutas e doulas. Eles atuam com todo suporte com base em evidências científicas para melhorar a experiência do parto, com intervenção somente se houver a necessidade, gerando vínculo de confiança diante desse acolhimento. “Um dos pilares e objetivos é gerar satisfação e segurança para mulher, os chamados 2 S da humanização do parto”, ressalta.

Visitas guiadas à maternidade

Com o objetivo de permitir que a gestante, no último trimestre de gravidez, e seu acompanhante, se familiarizem com o ambiente hospitalar onde o parto ocorrerá, são realizadas duas vezes ao mês as visitas guiadas à maternidade do HUM.

Durante essa visita, a gestante tem a oportunidade de conhecer toda a estrutura do setor de ginecologia e obstetrícia, do pronto-atendimento, das salas de parto e do banco de leite humano. Depois é realizada uma roda de conversa com orientações sobre rotinas institucionais, amamentação, processo do trabalho de parto e pós-parto, além de sanar dúvidas a respeito da gestação, fortalecendo os direitos e resgatando a autonomia e protagonismo da mulher.

(Fábio Carlucci/UEM)

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