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Marcus Vinícius D’Almeida, do tiro com arco, estreia em Paris 2024 e garante classificação do Brasil nas duplas mistas
Jogos Olímpicos
Publicado em 26/07/2024

Marcus Vinícius D’Almeida estreou nos Jogos Olímpicos Paris 2024. O brasileiro, número 1 do ranking mundial de tiro com arco, entrou em ação na quinta-feira (25) pela fase classificatória da competição e terminou na 17ª posição geral, resultado que garantiu o objetivo principal do dia: somado ao desempenho de Ana Luiza Caetano no individual feminino, os brasileiros se classificaram para a disputa das duplas mistas.

Marcus somou o total de 673 pontos na classificatória individual do arco recurvo. O resultado foi importante para o ranqueamento e avanço à fase eliminatória, de combates. O mais importante, entretanto, foi a garantia da participação da dupla com Ana Luiza Caetano na prova mista. Os brasileiros garantiram a 10ª posição entre as 16 duplas que vão concorrer nessa modalidade.

“O principal era classificar a equipe mista, que foi o que a gente fez. Agora é seguir o plano, intensificar os treinamentos também para o misto. Estamos prontos, sabemos o que precisamos fazer na hora. Agora é ter calma e trabalhar bem até o dia da prova”, afirmou Marcus, referindo-se ao dia de disputa das duplas mistas, marcado para 2 de agosto.

Na disputa individual, no ranqueamento masculino, Marcus encontrou certa dificuldade com a instabilidade do vento, que, de acordo com o arqueiro, variou bastante entre lateral e frontal. Mesmo assim, o brasileiro considerou satisfatória a sua participação no classificatório, que teve o sul-coreano Woojin Kim em primeiro lugar (686 pontos), e projetou a fase de combates, marcada para acontecer a partir do próximo dia 30 de julho.

“O meu classificatório em si não considero ruim, estou feliz com a minha performance. Tenho tempo nesta semana para treinar. A previsão é de esquentar e o vento tende a estabilizar, dar uma acalmada. Mas também não dá para prever. De qualquer forma, tiro como ponto positivo o fato de sempre ter ficado ali perto do centro do alvo, entre 10 e 9 (pontos)”, pontuou, comentando a preferência pela fase eliminatória.

“Ali no combate são poucos tiros. É quando temos a pressão de verdade, a parte que eu gosto. Se você está com alguma dúvida, isso pode atrapalhar. Hoje, nessas condições, eu dei tiros conscientes, sabia o que estava fazendo. Tive esse problema de ventos altos e baixos, que foi pequeno. Estou tranquilo e vamos para as próximas”, concluiu.

(Texto: COB. Foto: Miriam Jeske/COB)

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