O professor Angelo Antonio Agostinho, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), vai receber, nos dias 2 e 3 de setembro, em Brasília, uma homenagem do Senado Federal e da Câmara Federal, respectivamente, pela celebração dos 45 anos de regulamentação da profissão de biólogo.
A homenagem no dia 2 será durante sessão especial do Senado, a partir das 10h; e no dia 3 ocorrerá durante sessão solene da Câmara, às 11h. Além disso, ele vai receber, no dia 10 de setembro, às 9h30, na Câmara Municipal, o título de Mérito Comunitário e o Brasão do Município. A homenagem proposta se deve aos relevantes serviços prestados pelo cientista à comunidade maringaense.
Agostinho é o primeiro colocado da classificação nacional na área de Pesca e o 115º no mundo no ranking Updated science-wide author databases of standardized citation indicators, publicado, em 2023, pela Editora Elsevier. O ranking é resultado da avaliação de produções científicas de mais de 400 mil cientistas de instituições de todos os continentes. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Stanford, dos Estados Unidos, sob a coordenação do professor John Ionnidis.
Além disso, o professor se destacou, em março deste ano, pelo ranking internacional Alper-Doger Scientific Index, como o melhor pesquisador da UEM. É um dos principais pesquisadores em Biologia da Conservação da América do Sul.
Pesquisador sênior, Agostinho se aposentou mas continua atuando como professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), único programa de pós-graduação da UEM com nota máxima 7 na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Também atua no Núcleo de Pesquisa em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia).
Graduado em Ciências Biológicas, tem mestrado em Zoologia e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais. Alcançou o título de Pesquisador Sênior por recomendação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A homenagem que o professor receberá no Congresso Nacional faz referência ao Dia do Biólogo, celebrado em 3 de setembro. A UEM tem, em sua estrutura, diversos projetos, como o Nupélia, que abriga, por exemplo, o Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD)/CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico); e o SOS Riachos, projeto de extensão realizado pelo PEA com o apoio do próprio Nupélia para a conservação dos riachos de Maringá.
Cabe citar, ainda, o funcionamento do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Biodiversidade: serviços ecossistêmicos (Fundação Araucária) e a existência do curso de Ciências Biológicas, ligado ao Departamento de Biologia (DBI).
A área de atuação do biólogo é bastante ampla e se divide nos campos principais do Meio Ambiente e Biodiversidade, Saúde, Biotecnologia e Produção. Nessas áreas, os biólogos podem trabalhar, por exemplo, com bioética, bioinformática, controle de pragas, gestão de coleções biológicas, ecoturismo, educação ambiental, gestão de recursos hídricos, mudanças climáticas, perícia forense, saneamento ambiental, aconselhamento genético, análises citogenéticas, análises clínicas, testes em animais, reprodução humana assistida, terapia gênica, desenvolvimento de organismos geneticamente modificados, entre vários outros campos."
(Paulo Pupim/UEM)