A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem agora mais duas obras de arte visual e seu acervo. Elas estão permanentemente exposta nas paredes do prédio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC) e da Diretoria de Cultura (DCU). Os painéis são resultado do Concurso de Grafite Nando Nascimento.
Quem assina os grafites são os artistas plásticos Héu ek e Seth Dazrua, vencedores do Concurso. A ação integra o selo. Ocupa UEM - Arte e Cultura. A intenção do Diretor de Cultura André Rosa, é ocupar espaços e transformar os prédios da UEM em arte. “Que o concurso aconteça anualmente e que mais setores façam adesão ao projeto. A intenção não é só fazer um prédio por vez, mas muitos outros como se a universidade fosse uma tela. Como se fosse uma obra de arte ao ar livre”, explicou.
Um dos grafites, assinado pelo curitibano Seth Dazrua, é sobre a valorização da educação pública, contando a ascensão das comunidades negras ao curso superior. Enquanto ainda desenhava o mural, ele conta que Dazrua é um nome que adquiriu dentro do coletivo de grafite que participa.
“Aqui a pintura tem um tema, que é a diversidade nas universidades. Eu montei uma história desse trajeto, do povo periférico, da batalha de entrar na universidade, desde criança até o sonho de se formar,. No outro pedaço eu fiz um recorte com uma lágrima, representando como se fosse a mãe dessa pessoa que apoia, que às vezes tem que lutar. Ajudar e dar força para o filho não desistir”, resumiu.
Os artistas usam tinta acrílica para fazer as bases e o restante em spray. É o que conta o londrinense Juscelino do Nascimento, conhecido como Héu Ek. Aprendeu a arte vendo revistas, livros e com outros artistas de rua. O que era apenas curiosidade virou profissão. O tema escolhido foram as comunidades indígenas.
Serviço - Grafites dos artistas plásticos Héu ek e Seth Dazrua, vencedores do Concurso de Grafite Nando Nascimento - UEM 2024. Em exposição permanente no Bloco A 34 (Pró-Reitoria de Extensão e Cultura).
(Marcelo Bulgarelli/UEM)