A Universidade Estadual de Maringá (UEM) mobilizou uma força-tarefa de manutenção para realizar reparos emergenciais nos blocos. As equipes da Prefeitura do Câmpus Universitário (PCU) têm trabalhado sem interrupções, inclusive durante o fim de semana, para mitigar os efeitos das chuvas que resultaram em avarias em alguns pontos do câmpus sede.
Na semana passada tivemos duas fortes chuvas concentradas em curtos períodos de tempo. Nos dias 4 e 7 de novembro foram os maiores acumulados. Segundo a Climatempo, até esta segunda-feira (11), já choveu 192 mm em Maringá em novembro, o que representa 124% da média normal para o mês, que é de 155 mm. Esses volumes excepcionais de chuva se concentraram na região norte da cidade, atingindo também a UEM, onde alguns blocos foram afetados.
"Estamos empenhados em restabelecer rapidamente as condições adequadas dos espaços acadêmicos e administrativos, com o bem-estar e a segurança da nossa comunidade universitária como prioridade máxima", afirma o reitor da UEM, Leandro Vanalli.
Ele destaca que a UEM tem um plano de contingência para enfrentar possíveis desafios causados por eventos climáticos extremos, o qual orienta ações preventivas e corretivas em toda a estrutura física da instituição.
Plano de Contingência Climática e ações preventivas
Diante da intensificação dos fenômenos climáticos em função das mudanças globais, a UEM estabeleceu um Plano de Contingência Climática. Esse plano visa monitorar e inspecionar periodicamente as edificações do câmpus, com ações de manutenção preventiva em telhados, calhas e rufos, além de investimentos contínuos em melhorias estruturais. Por exemplo, a licitação para a reforma completa do Bloco G56 já está em fase final, incluindo a substituição de cobertura, calhas e rufos, e o Bloco 27 está finalizando a troca de telhas.
Para garantir resposta ágil e eficaz a eventos climáticos, a universidade também realiza contratações emergenciais para ampliar as equipes de manutenção da PCU. “O plano de contingência tem sido essencial para direcionar e planejar ações rápidas e específicas, com base nas previsões e nas necessidades que os eventos climáticos impõem", explica Vanalli.
Com essas medidas, a UEM reafirma seu compromisso com a segurança e o funcionamento pleno de suas atividades, preparando-se para os desafios das mudanças climáticas que já impactam o Brasil, como prevê o verão de 2025 com temperaturas mais elevadas e chuvas intensas.
(Assessoria UEM)