A temporada de 2025 marcará uma nova era para a Stock Car Pro Series, principal categoria do automobilismo brasileiro. Além da estreia do aguardado projeto do novo carro, que passará a ter como plataforma os SUVs no lugar dos tradicionais sedans, uma outra novidade chega ao grid: a Scuderia Bandeiras, que nasce com um investimento de R$ 10 milhões e terá como um dos sócios-fundadores o experiente piloto Átila Abreu.
O anúncio foi realizado na sede da Audacetech, em Cotia, na Grande São Paulo, com a presença de Lincoln Oliveira, controlador da Vicar, promotora da Stock Car, e do piloto Átila Abreu, que assume um papel de destaque na formação da nova equipe. Também esteve presente Enzo Bortoleto, CEO da Audacetech.
A Scuderia Bandeiras já nasce com uma grande e inovadora estrutura. A sede da equipe está localizada no Bandeiras Centro Empresarial, em Votorantim (SP), um complexo de 80.000 m² localizado a 100 km da capital paulista, que combina alta tecnologia, sustentabilidade e comodidade. “Queríamos que a sede da Scuderia não fosse apenas um local de trabalho, mas também um ponto de encontro e inovação para os nossos patrocinadores, parceiros e fãs do automobilismo”, explicou Átila.
Estrutura única no Brasil – O Bandeiras Centro Empresarial, administrado pelo próprio piloto, é um dos maiores e mais bem estruturados centros empresariais da região, com serviços que atendem não apenas às empresas ali instaladas, mas também às demandas crescentes de patrocinadores por ativações fora das pistas. O espaço funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano, e abriga cerca de 200 empresas, responsáveis por 20% do PIB de Votorantim.
Entre os destaques do complexo e que são ferramentas interessantes para os patrocinadores da equipe estão o auditório para 300 pessoas, heliponto homologado, 1.200 vagas de estacionamento, lojas de serviços e 20 salas de reuniões, coworking decorado com o tema automobilismo, arena de drift, oficina dos carros, áreas de convivência como barbearia, padaria, cafeteria e espaços amplos com jardins junto à natureza. A proposta é que os patrocinadores utilizem a área para eventos corporativos, congressos, treinamentos e ativações de marca, criando um ecossistema no qual negócios e automobilismo integram.
“Nosso objetivo é transformar o automobilismo em uma experiência completa, que vá além das corridas no autódromo. Queremos oferecer um ambiente que conecte pilotos, marcas, clientes e parceiros de forma significativa e impactante”, destacou Átila, vice-campeão em 2014, que já conquistou 19 vitórias, 10 poles e 49 pódios na Stock Car.
Apoio e perspectivas para o futuro – Lincoln Oliveira elogiou a chegada da Scuderia Bandeiras e reforçou o compromisso da categoria em fortalecer o automobilismo brasileiro.
“Esse passo do Átila é estratégico e alinhado com o futuro da Stock Car. Hoje, as ativações vão muito além das pistas, e a Scuderia Bandeiras traz essa visão moderna e assertiva para o campeonato. Desejamos sucesso a toda a equipe”, afirmou Oliveira.
Com a adoção de novos carros SUV, chassis de última geração e tecnologia 5G embarcada, Átila acredita que 2025 será um marco para a categoria. Ele também destacou o impacto positivo do retorno de um piloto brasileiro à Fórmula 1, após sete anos, no fortalecimento do automobilismo nacional.
“Estamos vivendo um momento único. A nova gestão, com pessoas altamente capacitadas, e as inovações tecnológicas são fundamentais para potencializar o futuro do automobilismo no Brasil. É uma honra fazer parte dessa transformação”, concluiu Átila.
A temporada 2025 promete ser histórica, e a Scuderia Bandeiras chega para marcar seu lugar entre as grandes equipes da Stock Car, trazendo inovação, tecnologia e uma experiência única para o esporte e seus fãs.
Confira a ficha técnica do novo carro da Stock Car em 2025:
Motor: Audacetech
Especificação: quatro cilindros, 2,1 litros, turboalimentado, 16 válvulas e injeção eletrônica, 500 cv (7.600 rpm). Torque 580 Nm (de 4.000 a 6.800 rpm). RPM máximo: 7.600
Eletrônica: Fueltech (Brasil)
Painel: Fueltech FT700 Plus
Peso: 1.100kg (2kg por cv)
Câmbio: XTrac (Inglaterra) modelo P1529, sequencial e semiautomático, seis marchas, é acionado pelo piloto, mas o mecanismo gerencia o engate. Trocas acionadas por borboletas no volante. Tração traseira
Suspensão: independente nas quatro rodas. Triângulos sobrepostos (“duplo A”). Sistema pushrod. Amortecedores reguláveis de competição
Amortecedores: Penske Racing (EUA)
Conectividade: Qualcomm Snapdragon 5G, com sensorização de diversas funções do carro
Visibilidade: câmeras integradas ao chassi com visão dianteira e traseira, além de câmera 360 graus interna. As duas primeiras disponíveis no display do piloto. As três usadas em transmissão de prova e app
Aerodinâmica: SUV ajustada para competição, DRS (asa móvel em fibra de carbono)
Projeto: Audacetech, ArcelorMittal, IPT e SENAI
Carroceria: Chevrolet Tracker Stock Car, Toyota Corolla Cross Stock Car ou Mitsubishi Eclipse Cross Stock Car. Material compósito (incluindo fibra de carbono, fibra de vidro, aramida e kevlar), simulações e testes. Fabricação Magna Compósitos (Brasil)
Chassi: aço DP980R ArcelorMittal, da família de Aços Avançados de Alta Resistência, chancela IPT. Homologação CBA
Entreeixos: 2.750 mm
Freios dianteiros e traseiros: discos ventilados especiais Hipper Freios, pastilhas Cobreq (de competição), com pinças de competição AP Racing (Inglaterra). Seis pistões na dianteira e quatro na traseira
Direção: sistema pinhão/cremalheira, acionamento elétrico
Simulação computacional: IPT e Siemens
Fabricação e prototipagem: ESPAS (Brasil) e Audacetech
Elementos de competição (motor e suspensão): MTR (Brasil)
Volante: Grid Engineering (Holanda), modelo Stock Car
Rodas: Mangels, liga leve, medidas 11,5 x 18 polegadas (diâmetro x largura)
Pneus: Hankook (Coreia do Sul) medidas 300-680x18
Combustível: Gasolina Podium
Tanque: instalado em cofre de fibra de carbono, é um contêiner de borracha deformável e resistente desenvolvido especialmente para competição, seguindo a classificação standard FT3 da FIA. Válvula de segurança anticapotagem e capacidade ajustável
Segurança: estrutura tubular em aço DP980R ArcelorMittal, proteção antichama por paredes corta-fogo com chapas de alumínio e revestimento resistente ao calor, estruturas do tipo crash box na dianteira e traseira em alumínio para absorção de impacto. Estruturas laterais em carbono, kevlar e aramida para absorção de impacto e dissipação de energia. Banco do piloto projetado e fabricado nos EUA com certificação FIA
(Texto: Assessoria. Foto: Divulgação)