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Maringá busca inspiração de novos modelos para acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social
Notícias de Maringá
Publicado em 03/02/2025

A Secretaria de Assistência Social, Políticas sobre Drogas e Pessoa Idosa de Maringá desenvolve estudos para implementar novos projetos voltados ao acolhimento de pessoas em situação de rua e ao atendimento de pessoas que fazem uso de substâncias psicoativas. Um dos serviços que são modelo para o serviço é a Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, localizada em Jaci, interior de São Paulo.

O modelo da associação inclui uma abordagem inicial para sensibilizar pessoas em situação de rua a buscar atendimento no Centro Pop, seguida por acolhimento em abrigos temporários. Durante a estadia, que pode durar até 12 meses, os assistidos recebem suporte para estabilização emocional, controle de vícios e acesso a serviços de saúde, com foco na reinserção social por meio de trabalho e formação profissional.

O secretário Leandro Bravin destacou a importância de fortalecer parcerias e aprimorar os serviços existentes. “Muitos moradores de rua enfrentam dificuldades para conseguir emprego por falta de condições básicas, como moradia, alimentação e higiene. Precisamos investir em acolhimento, tratamento e reinserção no mercado de trabalho”, afirmou.

Entre as medidas em estudo pela Secretaria de Assistência Social está a criação de um abrigo provisório de curta duração para atender, de forma imediata, pessoas em situação de rua que desejam se reestruturar, mas enfrentam obstáculos como a ausência de exames médicos e desestabilização psíquica. Após o acolhimento, o objetivo é promover recuperação física, mental e emocional, além de oferecer cursos de formação profissional e oportunidades de trabalho.

O município também fortalecerá as ações em parceria com a Secretaria de Saúde, por meio do Centro de Atenção Psicossocial de atendimento a álcool e outras Drogas (CAPS-AD) e do Consultório na Rua, que realiza atendimentos médicos. Além disso, reforçar as ações com a Secretaria de Emprego e Renda para a oferta de cursos profissionalizantes e encaminhamento para vagas de emprego via Agência do Trabalhador.

“O acolhimento da pessoa em situação de rua busca promover não só a recuperação física, mental e emocional, mas também oferecer capacitação profissional e oportunidades de trabalho. Acreditamos que este processo facilitará o retorno dessas pessoas aos núcleos familiares”, explica o secretário.

Outra proposta em análise é a implantação de uma Ecovila em que pessoas em situações mais graves poderão viver, produzir alimentos e gerar renda em um ambiente sustentável. “Queremos oferecer condições dignas para que essas pessoas recuperem sua autonomia e construam novas perspectivas de vida”, disse Bravin.

(Fonte: PMM)

 

 
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