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UEM é destaque na Expo Umuarama 2025 com ciência e sustentabilidade
Por Administrador
Publicado em 20/03/2025 09:47
Notícias de Maringá

Que tal sentir na pele um pouco do treinamento de um astronauta, surpreender-se com fenômenos da física que fazem o cabelo arrepiar ou conhecer mais sobre sustentabilidade na agricultura e Mata Atlântica? Essas são algumas das atrações que a Universidade Estadual de Maringá (UEM) expõe na Expo Umuarama. O evento prossegue até 23 de março, no Parque de Exposições Dario Pimenta da Nóbrega.

A UEM, que neste ano comemora 55 anos de criação pelo Decreto Estadual e 25 anos do Câmpus Regional de Umuarama (CAU), está presente no Pavilhão da Indústria e Comércio com as atrações científicas e educativas do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi). “As exposições do Mudi provocam reflexões sobre temas ambientais e científicos. Uma delas destaca a Mata Atlântica, alertando que apenas 12,5% da floresta original restou, apesar de 70% da população viver em seu antigo território. Trouxemos este tema à Expo Umuarama devido à previsão de desertificação no Arenito Caiuá. Outras exposições desmistificam a matemática e a física, mostram a importância dos insetos polinizadores para a produção de alimentos e abordam os riscos do tabagismo, incluindo o uso de cigarros eletrônicos e contrabandeados”, detalha o coordenador do Mudi, professor Marcílio Hubner de Miranda Neto.

Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a participação da UEM na Expo Umuarama reforça o compromisso da Universidade com a popularização da ciência e a formação cidadã. “Por meio de atividades interativas e educativas, buscamos despertar o interesse pelo conhecimento e mostrar a relevância da pesquisa científica e da inovação para a sociedade. Além disso, é uma oportunidade de aproximar a universidade da comunidade, compartilhando o impacto do nosso trabalho em diversas áreas, constituindo uma mostra do potencial transformador da ciência, da educação e da tecnologia agrícola”.

 

Exposições do Mudi  

Uma das experiências que mais chamam a atenção no espaço do Mudi é o Giroscópio Humano (foto acima), equipamento que simula a sensação de gravidade zero e faz parte do treinamento de astronautas. Com ele, estudantes e a comunidade em geral experimentam um pouco da sensação de estar no espaço.

A biodiversidade também ganha destaque com a exposição sobre a Mata Atlântica (primeira foto). Réplicas de animais nativos do bioma, que já cobriu quase todo o Paraná, ajudam a conscientizar sobre a importância da preservação e a riqueza da fauna e flora brasileira.  

Outro espaço que atrai olhares curiosos é o de entomologia, com insetos e artigos dos povos originários do Paraná, incluindo a etnia Xetá. Já o ‘Matemativa’ transforma a matemática em diversão, com jogos e desafios interativos.

Na área de física, dois experimentos garantem uma experiência emocionante. O gerador de Van de Graaff, famoso por arrepiar os cabelos de quem o toca, diverte o público enquanto demonstra conceitos de eletricidade estática. Já a mini-montanha-russa simula uma pane no sistema elétrico do brinquedo, ilustrando princípios físicos de forma prática e envolvente.

O Hospital Veterinário (HV) do CAU ocupa um espaço na entrada do Pavilhão da Indústria e do Comércio, onde está expondo alguns objetos, objetivando inspirar as pessoas a conhecerem o HV e o curso. No Pavilhão, também há estandes de todas as empresas juniores de Goioerê, do Paraná Orgânico e do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEM.

Miranda Neto considera fundamental a participação da UEM nessa ação extensionista. “Ela proporciona interação com o público e atende às demandas da sociedade. Também permite que traduzamos, em uma linguagem acessível e cotidiana, o conteúdo de nossas pesquisas e aulas. Trata-se de levar o ensino e a pesquisa para a ação extensionista, possibilitando que pessoas fora do ambiente universitário compreendam nosso trabalho e reconheçam a importância da universidade na produção, divulgação e socialização do conhecimento com a comunidade." 

Agronomia e sustentabilidade na Fazendinha

O tour de conhecimento da UEM na Expo Umuarama não termina com o Mudi no Pavilhão da Indústria e Comércio. O curso de Agronomia da Universidade também está presente na Fazendinha - um espaço voltado principalmente para estudantes do ensino fundamental e médio, que tem a missão de apresentar as novidades do setor agrícola e, principalmente, demonstrar como é possível produzir de maneira sustentável. “Com atividades interativas, o objetivo é divulgar o curso e estimular a conscientização sobre conservação ambiental e sustentabilidade”, frisa o professor do curso de Agronomia do CAU, Valdir Zucareli.

Segundo o coordenador administrativo do CAU, Valdecir Máximo da Hora, os visitantes podem aprender sobre abelhas nativas sem ferrão, plantas medicinais, sementes crioulas, agricultura sustentável e sistemas de irrigação. As atividades são conduzidas pelo Laboratório de Estudos em Botânica Aplicada e Sustentabilidade (Lebas), coordenado por Zucareli. 

“Juntamente com o Mudi, o curso de Agronomia estará representado em vários estandes, abordando os insetos e sua importância, sob a coordenação do professor Júlio César Guerreiro, e também, com o Lebas, um estande mais técnico, abordando o tema da sustentabilidade, as abelhas nativas, as plantas medicinais e a importância do resgate das sementes crioulas como instrumento de autonomia, agricultura sustentável e geração de renda. Todas as iniciativas fazem parte de projetos de extensão, que têm levado o nome da UEM para além dos portões, e muitas vezes com recursos próprios, mantendo a qualidade de ensino na região”, conclui Zucareli.

Com essa diversidade de atrações, a UEM marca sua presença na Expo Umuarama, e fortalece o elo entre comunidade e instituição  de ensino superior gratuita e de qualidade na região noroeste do Estado. 

(Marilayde Costa/Comunicação UEM)

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