As atletas Karine Walter e Geane Silva, da Sadia, juntamente com a professora Gracieli Morais, viajaram na segunda-feira (14) para Portugal, onde participam a partir desta quinta-feira (17) do Torneio Internacional de Lisboa.
O evento estende-se até domingo (20) e contará com a participação de ginastas de todo o mundo. As duas atletas de Toledo vão representar o Brasil na competição na categoria juvenil.
No adulto, o município será representado pela ginasta Morgana Gmach, da Sadia, que atualmente integra a seleção brasileira de conjunto. A equipe prepara-se para as Olimpíadas de 2016, em agosto, no Rio de Janeiro, e a participação da equipe faz parte do processo de preparação para a disputa, meta principal do grupo em 2016.
”Estou muito feliz e espero representar muito bem o Brasil nesta competição”, disse a atleta Karine Walter, 14 anos, que participa da disputa pelo segundo ano consecutivo. Karine, juntamente com Geane, realizou no sábado (12), um treino controle no Centro de Treinamento de GR, o último antes da competição.
“As séries são novas, treinamos bastante, mas ainda não estamos completamente preparadas. Às vezes a gente acaba errando por insegurança mesmo”, comenta a atleta, ressaltando que esta experiência será importante para conhecer o que está sendo feito em outros países e também para dar mais confiança para as suas metas deste ano, incluindo o campeonato brasileiro da categoria.
Geane, 13 anos, era a mais nervosa da dupla. A atleta já participou de outras disputas internacionais, mas esta será a primeira na Europa, considerada o berço da ginástica rítmica.
“Será uma experiência importante, inclusive pessoal. Nunca viajei tão longe”, observou a ginasta. Em Lisboa ela espera fazer uma boa apresentação, completando toda a série com todas as dificuldades previstas.
A professora Gracieli Morais, que treina as ginastas desde o começo do ano, observou que o calendário europeu é um pouco diferente do brasileiro, razão pela qual as ginastas ainda não estão completamente preparadas. Além disso, todas as séries foram trocadas, introduzindo novas dificuldades para torná-las mais competitivas.
“Pelo tempo de treino que elas tiveram, de pouco mais de um mês, elas estão muito bem. Claro que ainda é possível melhorar bastante, até o campeonato brasileiro da categoria, que é nossa principal meta”.
Ela ressalta, no entanto, que a participação nesta disputa é muito importante para as ginastas ganharem a experiência e a confiança necessárias para outras competições.
“A Europa é o berço da ginástica rítmica. Somente delas treinarem ao lado de ginastas destes países elas estão aprendendo e se motivando. Elas voltam renovadas”, destaca a professora.