Educação sustentável e com experiências práticas sobre reaproveitamento de resíduos. Com a implantação de composteiras nas unidades escolares, a Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Educação e do Instituto Ambiental de Maringá (IAM), tem fomentado o aprendizado sobre a compostagem. A partir da iniciativa, os alunos aprendem que o resíduo da merenda escolar, como as cascas e o pré-preparo de alimentos, pode ser transformado em adubo para ser utilizado nos jardins ou na produção de hortaliças nas próprias unidades escolares.
O projeto ganhou um nome divertido - ‘Minhoca na Cabeça’, mas que reforça o papel fundamental destes animais na transformação dos resíduos em adubo. Nesta quarta-feira, 21, os alunos da Escola Municipal Octávio Periotto, no Jardim São Silvestre, tiveram contato pela primeira vez com a composteira. Na unidade escolar, o adubo transformado será utilizado em vasos de plantas e para cultivo de uma pitangueira.
As crianças acompanharam atentas a explicação sobre a compostagem e o papel das minhocas. Os alunos também puderam construir a própria composteira que ficará na unidade. A aluna do 4º ano da escola municipal, Alana Lima Nogaroto, compartilhou o aprendizado com o projeto. “Hoje aprendi que podemos pegar as cascas para que as minhocas possam transformar isso em adubo, que vai ser importante para as plantas e jardinagem”, contou.
Além da Escola Municipal Octávio Periotto, as composteiras já estão em funcionamento nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) Bárbara Cecily Netto Barros e Zilda Arns. Em breve, o projeto terá início nas escolas municipais Fernão Dias, Silvino Fernandes Dias e Professora Gabriela Mistral. Nesta primeira etapa, o projeto vai impactar mais de 300 crianças.
“O projeto permite que os alunos, de forma prática, aprendam sobre reaproveitamento de resíduos a partir de resíduos gerados pela própria unidade escolar. A ideia é que as crianças também atuem como multiplicadoras dessa boa prática em casa”, disse o secretário de Educação, Fernando Brambilla. Além das atividades sobre sustentabilidade com os alunos, o projeto também inclui a formação de pais e responsáveis sobre a compostagem doméstica, com a disponibilização de composteiras para que as famílias realizem o processo em casa.
“Com esse projeto, não abordamos apenas a questão ambiental, mas também o aspecto social. Estamos enaltecendo o papel da criança dentro da sociedade e, além disso, evitando que esse resíduo seja encaminhado ao aterro sanitário”, destacou o técnico do Instituto Ambiental de Maringá, André Martins.
(Texto: PMM. Foto: Rafael Macri/PMM)