A programação da ‘Semana da Capoeira’, promovida pela Prefeitura de Maringá, por meio das secretarias de Juventude, Cidadania e Migrantes (Sejuc) e de Cultura (Semuc), contou com dez oficinas em escolas municipais e instituições na última semana, além de uma apresentação na Vila Olímpica no sábado, 9, e uma roda de capoeira no Parque do Ingá no domingo, 10.

Participaram das oficinas e apresentações os grupos de capoeira Abadá Capoeira, Betel Capoeira, Associação Cultural Esportiva e Social da Arte da Capoeira (Acesc), Grupo Capoeira Angola Dinda, Associação Capoeira Centro Cultural Sucena e Arte Ingá Capoeira.

A Mestra de Capoeira Lissandra Felipe, conhecida como Sucena, participou do evento como uma das representantes da Sucena Associação de Capoeira do Centro Cultural de Maringá. “Participo do grupo há cerca de 30 anos. Esse tipo de evento é uma forma de fortalecermos a arte, a cultura e também o esporte genuinamente brasileiro. Além disso, é uma oportunidade para que outras pessoas conheçam essa cultura que é difundida no mundo todo”, destacou.

Mariana Rodrigues da Silva, a Contramestra Maré, do Grupo Capoeira Angola Dinda, fundado em Maringá em 2015, destacou a relevância da capoeira. "Estou muito feliz com essa realização. A política pública é fundamental, porque a capoeira é um patrimônio, um bem imaterial do Brasil. Vejo a política pública como um processo de valorização da nossa arte, de descriminalização e de reconhecimento dessa cultura, que tem tanto a ensinar à comunidade brasileira. Seja na capoeira regional, angola, contemporânea, há historicidade, há memória. E é por isso que sua valorização e preservação são tão importantes”, reforçou.

Heloísa Rodrigues, corda crua e corda amarela do Grupo Betel Capoeira, destacou que a capoeira “é algo que só quem participa, joga, toca, sente como é. Eu precisava disso. Tanto é que parei por um tempo, mas voltei agora por sentir essa necessidade”, disse. 

(Fonte: PMM)