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UEM anuncia Parque Tecnológico para impulsionar inovações em Deep Techs
Por Administrador
Publicado em 10/09/2025 09:36
Notícias de Maringá

O Parque Tecnológico da Universidade Estadual de Maringá, em implantação, contará com empresas de base tecnológica que levarão à sociedade o conhecimento produzido na universidade, além de parcerias com empresas já estabelecidas para desenvolver soluções que gerem vantagem competitiva. 

Será um hub de deep techs, um ambiente de inovação especializado que conecta e apoia empresas, universidades e centros de pesquisa que trabalham com tecnologias de alta complexidade. A expressão "deep tech" se refere a inovações baseadas em descobertas científicas e avanços de engenharia e tem como característica atuar como um ecossistema, facilitando o acesso a recursos, mentores e parcerias estratégicas.

O reitor Leandro Vanalli comemora a criação do Parque de Ciência e Inovação da UEM, destacando-o como um grande avanço para a inovação na região. "O Parque vai beneficiar toda a comunidade, incluindo outras instituições. Nossa avaliação é que todos os agentes de inovação ganham com um ambiente desse porte, que eleva a pesquisa e a extensão a outro patamar, e ainda cria oportunidades para a comunidade interna, especialmente para os estudantes”, diz.

O projeto base do parque foi elaborado em 2023 e cadastrado no Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação do Paraná (Separtec) no mesmo ano. Em 2024, o projeto foi contemplado com vem ocorrendo desde 2024.

Foram feitas reuniões como todos os diretores dos sete centros de ensino, durante a elaboração dos questionários, e eles estão colaborando com a aplicação destes formulários nos respectivos centros. Com os resultados, o Hub de Inovação Fronteira da UEM quer obter um diagnóstico das demandas para a instalação do futuro Parque de Ciência e Inovação, o Parque Tecnológico da UEM.

O projeto do Parque está em fase de implantação e o empreendimento será um ambiente voltado a novas oportunidades aos estudantes, pesquisadores e técnicos que tenham trabalhos e projetos relacionados à inovação no seu sentido mais amplo.

Demanda reprimida

On-line, o formulário tem por objetivo mapear as demandas e oportunidades existentes na UEM para criar um projeto que promova o que já está sendo desenvolvido na instituição, abrindo novas possibilidades Com o Parque, acredita-se que o volume de conhecimento que está sendo produzido na universidade ganhará um ambiente adequado para chegar à sociedade e trazer benefícios para todos os envolvidos.

Segundo o coordenador institucional do Hub de Inovação (projeto-piloto do parque tecnológico), professor Marcelo Farid, do Departamento de Economia (DCO) e do Mestrado em Inovação/Profnit, a ideia é que as direções dos centros repliquem esses formulários para que os professores dos cursos vinculados aos centros possam responder às perguntas elaboradas. 

O professor ainda destaca que a primeiras respostas já demonstram o que era esperado, que existe uma demanda reprimida muito grande na instituição nesse sentido. As respostas da comunidade universitária não serão os únicos critérios para a definição das empresas de base tecnológica a serem instaladas, pois, conforme Farid, outros métodos serão adotados como subsídios técnicos.

Na avaliação dele, o Parque Tecnológico contribuirá para que a UEM dê um salto qualitativo no processo de inovação da universidade, considerando a ausência dessa estrutura atualmente. Outras instituições de ensino superior (IES), como a Universidade Estadual de Londrina (UEL), estão num processo de implementação dos parques tecnológicos, com estruturas similares. Na UEM, o projeto já passou pela Prefeitura do Câmpus (PCU), Reitoria, Conselho de Administração (CAD) e Conselho Universitário (COU), estando plenamente oficializado. Agora, a Reitoria, a coordenação do projeto e a comunidade estão empenhados em viabilizar recursos para a obra. 

Apoio amplo

De fato, o parque ganhou apoio e sinergias onde passou, destaca Farid, afirmando que seria impossível a implementação de um projeto de tal envergadura sem apoios como os da Reitoria, dos Centros, das Pró-reitoras, da PCU e dos Conselhos Superiores, além do grande apoio da sociedade. O projeto piloto do parque já está em operação por meio do Hub de Inovação Fronteira, localizado no bloco A01, sala 14.

“Estamos estruturando todos os processos necessários para o pleno funcionamento do Parque Tecnológico da UEM, quando esse estiver em operação. Também já estamos dando apoio a algumas empresas de base tecnológica em termos de treinamento e apoio estratégico, além de desenvolvimento de parcerias. Porém, tudo de forma piloto, devido às restrições de espaço físico”, diz o coordenador institucional do Hub de Inovação Fronteira.

Quando estiver em pleno funcionamento, o parque tecnológico terá influência em uma região de mais de um milhão e meio de habitantes e, em sinergia, com o da UEL, deve apoiar o desenvolvimento regional, com base em conhecimento. 

Seguem os links dos formulários enviados aos centros de ensino:

https://forms.gle/AiAev5JBu1136ipz6 CCA

https://forms.gle/zLWCFmTCE2wkitfPA CCE

https://forms.gle/yoSwgwC4SySqfzTH6 CSA

https://forms.gle/6T6ofoXW4nd1pnfL6 CCS

https://forms.gle/vmb9iKVMR9ETNjPMA CCH

https://forms.gle/GPeHCBgc4Ttee6QN7 CCB

https://forms.gle/7iT7SiymaBBoRdkk7 CTC 

(Paulo Pupim/Comunicação UEM)

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