A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência (Seped), em parceria com a Rede Paranaense de Comunicação (RPC), realizou no sábado, 13, uma ação de conscientização sobre vagas de estacionamento exclusivas para pessoas com deficiência (PCDs).
A iniciativa, realizada no cruzamento das avenida Brasil e Herval, teve o objetivo de orientar a população sobre a Lei Federal nº 10.098/2000 e o Decreto nº 5.296/2004, que estabelecem que vagas em estacionamentos públicos e privados devem ser reservadas, de forma prioritária e gratuita, para pessoas com deficiência (PCDs).
Durante a ação, foram colocadas cadeiras de rodas com cartazes com as seguintes mensagens: "Já volto”, "São só 15 minutos, e "Você vai mesmo parar aqui" nas vagas destinadas a pessoas com deficiência. "A ação ganha importância por ser multidisciplinar, trabalhando várias frentes ao mesmo tempo: o recado é para que as pessoas respeitem as leis de trânsito, se comportem com mais gentileza no dia a dia e se conscientizem sobre a importância da inclusão”, afirma o chefe de redação da RPC Maringá, Alan Maschio.
O secretário da Pessoa com Deficiência, Marcos Aurélio, destacou a importância do cumprimento da lei. “As vagas acessíveis devem ser respeitadas. Elas garantem que pessoas com deficiência possam ter acesso a serviços, comércios e lazer com mais autonomia e segurança”, afirmou.
Para o secretário de Segurança Pública, Delegado Luiz Alves, “a ocupação indevida dessas vagas não é apenas uma infração de trânsito, mas um ato que coloca em risco a segurança e a dignidade de quem realmente precisa delas”.
O atleta de handebol e basquete em Cadeiras de Rodas da equipe ‘Kings Maringá’, Marcelo Augusto Amaral, explica que, para quem depende de uma vaga preferencial, encontrar um carro sem credencial estacionado é frustrante. “Significa ter que rodar por muito tempo em busca de outro lugar, muitas vezes longe do local onde se precisa ir. Esta ação de conscientização é vital para que todos em Maringá respeitem essas vagas, lembrando que elas existem para garantir o acesso e a autonomia de pessoas com deficiência e idosos”, afirma.
O aposentado Claudir Antônio da Silva destacou que "é preciso fazer esse tipo de conscientização, porque vira e mexe a gente vê quem não respeita a lei, pessoas que não têm credencial utilizando a vaga. Então, falta conscientização por parte das pessoas. É preciso ter respeito".
O motorista de aplicativo Domingos Albino destacou que a ação chama a atenção para que as pessoas respeitem as vagas. “Eu vejo muito essa situação. As pessoas não respeitam as vagas destinadas, e isso não só na rua, mas também em mercados”, pontuou.
(Texto: PMM. Foto: Ricardo Lopes/PMM)