A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio da sua Diretoria de Cultura (DCU), celebra os dois anos do selo Ocupa UEM – Arte e Cultura, iniciativa que consolidou a universidade como espaço de convivência, criação e difusão cultural em parceria com instituições públicas e a sociedade civil.
Lançado em 2023, o Ocupa UEM tem como princípio fundamental abrir as portas da universidade para a comunidade, aproximando estudantes, servidores, professores, artistas e público externo. O conceito vai além da simples realização de atividades culturais: ocupar significa assumir compromisso com a arte e a cultura como eixos de transformação social, diversidade e formação cidadã.
A primeira edição do Ocupa UEM ocorreu durante o Encontro das Artes, ao lado do Teatro Universitário de Maringá. O evento contou com apresentações do Convite às Artes Populares, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (Semuc), e do Sarau de Artes e Cultura (SAC), que reuniu ações de centros acadêmicos de Artes Cênicas, Música, Artes Visuais, Comunicação e Multimeios e Letras.
Para o diretor de Cultura, professor André Rosa, o selo é um verdadeiro guarda-chuva de ações. “Tudo o que fazemos pela Diretoria de Cultura cabe dentro do Ocupa UEM. Seja uma iniciativa da própria comunidade acadêmica, seja em articulação com a sociedade civil, a ideia é ocupar a universidade de forma responsável e comprometida”, afirma.
Essa compreensão se estende a todos os sete câmpus da UEM. A proposta, desde o início, foi descentralizar as ações culturais, garantindo que estudantes e comunidades regionais também tivessem acesso a shows, oficinas, exposições, espetáculos e debates. “A UEM não é apenas o campus sede. A universidade somos todos, e cada regional deve ser igualmente contemplado”, reforça Rosa.
Entre os projetos em destaque, o diretor destaca a Semana de Artes, Arraiá da UEM, Concursos de grafite Hip Hop na Facul, Calourada, Palco Livre no Restaurante Universitário, ações permanentes que valorizam a participação estudantil.
Além disso, o selo tem incentivado novas parcerias, como a criação de um espaço para práticas de skate em conjunto com a Associação Maringaense de Skate e o Centro de Educação Física e Esporte (CEFE), e projetos de exibição audiovisual no Restaurante Universitário.
Para André Rosa, o Ocupa UEM tornou-se um símbolo de coletividade. “Não existe arte sem diversidade. O selo mostra que a universidade é um espaço aberto para todos, em que cada ideia pode se transformar em ação cultural. Nossa missão é dar continuidade a essa construção, ampliando o diálogo com artistas, órgãos públicos, coletivos culturais e a comunidade acadêmica.”
Com dois anos de trajetória, o Ocupa UEM se consolida como política permanente de democratização da cultura na UEM, fortalecendo a presença da universidade em Maringá, na região Noroeste e em todo o Paraná.
Projetos em destaque
Semana de Artes – retomada em grande escala, com mais de 100 inscrições de grupos artísticos de várias cidades do Estado. A programação inclui música, teatro, dança, exposições, oficinas, literatura e audiovisual. Em 2025, será realizada em novembro, junto com a Mostra de Profissões no campus de Maringá.
Arraiá da UEM – consolidado no calendário acadêmico como evento coletivo de forte adesão da comunidade universitária.
Concursos de grafite – promovendo a ocupação visual dos espaços da universidade, com curadoria e participação de artistas locais.
Hip Hop na Facul, Calourada, Palco Livre no Restaurante Universitário – ações permanentes que valorizam a participação estudantil.
(Marcelo Bulgarelli/Comunicação UEM)