Carlos Augusto vive sua segunda convocação para a Seleção Brasileira pelo treinador Carlo Ancelotti e faz parte do grupo que enfrentará nesta Data FIFA de outubro Coreia do Sul e Japão, em amistosos preparatórios para a Copa do Mundo. Em entrevista à CBF TV, o defensor analisou os adversários.
“A gente sabe que a escola asiática é muito disciplinada taticamente. Eles correm e sempre dão o máximo em cada em cada bola. Acho que vão ser dois jogos muito difíceis, mesmo sendo amistosos, então a gente tem que fazer o nosso melhor, representar o nosso país da melhor forma e sair com a vitória sempre”, afirmou.
O Brasil enfrenta a Coreia do Sul na sexta-feira (10), às 8h (de Brasília), no Estádio da Copa do Mundo de Seul, e o Japão, na próxima terça-feira (14), às 7h30 (de Brasília), no Estádio de Tóquio.
Nova chance na Seleção
Antes desta chance para os jogos na Ásia, o paulista de Campinas esteve presente na lista de junho, para as partidas contra Equador e Paraguai, e comemorou a nova oportunidade na Seleção, após ficar mais de um ano longe da Amarelinha.
“É claro que é sonho de todo jogador sempre representar a nossa Seleção, e eu acabei vindo com o Diniz. Depois, fiquei um ano e meio longe e estou trabalhando muito para conseguir continuar vindo. E é muito bom ter essa confiança, acho que é fruto de trabalho, então espero sempre fazer o meu melhor no clube e no dia a dia aqui para representar melhor o nosso país”, celebrou.
Revelado pelo Corinthians em 2018, Carlos Augusto joga no futebol italiano desde 2020. Iniciou sua trajetória no Monza, onde jogou até 2023, quando se transferiu para a Inter de Milão. Ao longo destes anos, ele explicou que a experiência na Itália o ajuda no aspecto tático do futebol.
“São cinco anos já. E comparado às outras competições, acho que é um futebol muito tático. A gente se preocupa muito com a fase defensiva, com o posicionamento dentro de campo. Isso acaba ajudando na forma como a gente joga dentro do campeonato em si”, contou o jogador de 26 anos, que ainda disse que se comunica em italiano com a comissão técnica de Ancelotti.
“Na comunicação com eles, o italiano acaba facilitando, mas é um staff muito preparado, sabe? Temos que estar bem no clube, independentemente de onde jogamos, eles sempre estão observando a todos. É fazer bem para merecer a convocação”, acrescentou.
Concorrência pela lateral-esquerda
Carlos Augusto está em busca de conquistar seu espaço na Seleção e tem concorrentes de peso. Ele acredita que a competição por um lugar na equipe eleva o nível de todos.
“É uma posição aqui e no mundo difícil de se achar, e a gente tem muitos jogadores de qualidade. Acho que a competição faz bem para todo mundo. Elevando a competição entre a gente, é melhor para a Seleção e para dar o nosso melhor”, comentou.
Na Inter de Milão, ele atua como lateral-esquerdo e como ala-esquerdo e crê que esta polivalência aumenta suas chances jogar no clube e na Amarelinha.
“(A versatilidade) No clube me ajuda bastante. Fazendo mais de uma posição, tenho mais oportunidades e possibilidades dentro mesmo da Seleção e do clube. É uma coisa boa, e eu venho treinando bastante para conseguir fazer as duas posições bem”, concluiu.
(Texto: CBF. Foto: Rafael Ribeiro/CBF)