A Câmara de Maringá apoia iniciativas que atuam na preservação e conservação do meio ambiente. É o caso da Lei 12.051/2025, de autoria da vereadora Professora Ana Lúcia, que declara de Utilidade Pública o Instituto BiodiverCidade por prestar serviços de interesse coletivo.

Fundada em 2019 e com sede em Maringá, a organização de interesse público e sem fins lucrativos tem foco na preservação e conservação ambiental. O título permite que a entidade acesse recursos e celebre convênios com o poder público. 

A vereadora Professora Ana Lúcia enfatizou que o Instituto reúne profissionais altamente qualificados das mais variadas áreas e está presente nos principais espaços de deliberação ambiental do município. 

“A elaboração de pareceres técnicos de tão importantes e bem elaborados, tornam-se decisivos para definições das políticas ambientais do município. Esse trabalho técnico e vigilante é previsto em seu estatuto, permitindo atuar juridicamente, inclusive propondo ações judiciais, além de acompanhar a aplicação da legislação ambiental. Também se destaca na educação ambiental da população traduzindo ciência em linguagem acessível”, explica. 

Exemplo disso foi a organização de debates e discussões sobre o Plano de Manejo do Parque de Ingá, realizada com pesquisadores da UEM que levaram à população informações sobre a importância dessa ferramenta de gestão ambiental, inclusive para a manutenção do parque “um ativo tão fundamental que compõe a identidade da nossa cidade” sublinha a vereadora.

No incêndio que devastou o Pantanal em 2020, o Instituto BiodiverCidade criou a “Campanha Salve o Pantanal” arrecadando recursos para entidades envolvidas no resgate de animais e no combate aos incêndios. “Isso demonstra que o Instituto não apenas atua localmente mas também responde a emergências nacionais e sempre com muita ética e muita solidariedade”, observa a vereadora.

O presidente do Instituto BiodiverCidade, Matheus Maximilian Ratz Scoarize, agradeceu a aprovação da lei pelos vereadores e lembrou que a utilidade pública abrirá novas oportunidades de captação de recursos em editais de financiamento de projetos, visto que todos são voluntários.

“Poderemos estabelecer parcerias com empresas, universidades, escolas e órgãos governamentais. Além disso, o reconhecimento demonstra a relevância do Instituto para os voluntários que se sentem valorizados e estimulados a continuar com as atividades”, explica Matheus.

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(Fonte: Comunicação PMM)