A Câmara de Maringá abriu espaço na sessão ordinária desta terça-feira (11) para uso da tribuna pelo diretor jurídico do Instituto Best Wishes, Paulo Leandro Barros Pereira, que falou sobre as atividades da entidade de responsabilidade social.
Segundo informações da entidade, o Instituto Best Wishes tem como compromisso a implementação de projetos de responsabilidade social envolvendo mundo digital, educação e capacitação. Entre as iniciativas desenvolvidas está a plataforma Diagnosticar para Curar, que incentiva o diagnóstico precoce do câncer infantil.
Com presença em 12 estados brasileiros, o Instituto já doou mais de R$ 250 mil e viabilizou mais de 185 mil cirurgias nos últimos dois anos, reforçando seu papel de impacto positivo nas comunidades onde atua.
O vereador Cristian Maia Maninho, autor do convite do diretor na Câmara, destacou que Paulo é advogado há 15 anos com atuação junto a associações. “Sua aproximação com o direito à saúde ocorreu após o diagnóstico de autismo de sua filha Alice, o que despertou seu interesse em contribuir mais diretamente com essa área”.
Maninho lembra ainda que a partir dessa experiência, Paulo se envolveu com o Instituto, especialmente durante a criação da campanha autismo nas escolas. “Uma plataforma voltada à capacitação de professores para identificar sinais do autismo e orientar os pais sobre encaminhamento adequado na rede de saúde”, explicou.
O diretor do Instituto lembrou que cresceu no Amapá, mas considera cidadão maringaense devido a recepção da cidade no diagnóstico de sua filha em um momento de dificuldade.
“Quando recebi o diagnóstico da minha filha, eu estava no meio da pandemia no estado do Amapá há mais de 3.800 quilômetros daqui. Tinha acabado de ser demitido da faculdade porque era o que estava acontecendo no período pandêmico. O diagnóstico surgiu e a médica que nos atendeu disse que na cidade não tinha estrutura ainda para tratar o autismo com esse nível de complexidade”, afirmou.
Paulo disse que naquela época Maringá já ostentava títulos como um dos melhores lugares para se morar no Brasil. “Eu vim para cá atrás dessa melhoria e chegando aqui eu encontrei a centelha de esperança da qual precisava. Quantos portadores de doenças graves raras transtornos também não buscam um tratamento de qualidade”, lembrou.
Segundo o diretor, o instituto que possui mais de 3 anos de atuação no Brasil mas nasceu em Portugal com uma dor pessoal de um jogador de futebol. “Uma campanha de mobilização que envolvia grandes nomes do futebol europeu e fizeram de Portugal um dos maiores bancos de medula óssea”.
Uma das frentes de trabalho do Instituto no Brasil é a prevenção e cuidado com o câncer infantil. “Não sei se vocês sabem, mas uma sessão de quimioterapia na rede privada custa entre 1 mil e 5 mil reais. As crianças que passam por um episódio de câncer precisam de pelo menos seis sessões e uma cirurgia oncológica que custa pelo menos 50 mil reais. Uma sessão de radioterapia custa entre 5 mil e 10 mil reais, ou seja, tratar uma criança com câncer não custa menos do que 100 mil reais. Um valor que é intangível para muitas das famílias brasileiras”, observou.
Pereira reforça que o câncer é a doença não infecciosa que mais mata no Brasil mas também é a doença que tem 80% de vida sobrevida quando diagnosticado no estágio inicial.
“A Best Wishes nunca pensou em fazer alarme público mas em de forma inteligente capacitar a população para cuidar da sua saúde e assim mudar a realidade que hoje nós vivenciamos no Brasil, tendo como estaleiro principal a cidade de Maringá", explicou.
Acesse mais informações sobre o trabalho da instituição por meio do link institutobestwishes.com.br
(Texto: Comunicação CMM. Foto: Marquinhos Oliveira/CMM)
