A Prefeitura de Maringá, por meio do Instituto Ambiental de Maringá (IAM), em parceria com a Sanepar e a Agência Maringaense de Regulação (AMR), realizou na quarta-feira, 19, mais uma fiscalização ambiental em estabelecimentos do setor de lava a jato. A ação busca orientar profissionais responsáveis pelos empreendimentos sobre regularização e cumprimento de normas ambientais.
As vistorias iniciaram no dia 11 de novembro e seguiram nesta quarta, 19. No segundo dia da operação, 27 estabelecimentos foram vistoriados. Desse total, 6 não desenvolvem atividades informadas no cadastro de alvará. São 21 locais que funcionam de fato com atividades de lava a jato, sendo que apenas 3 estabelecimentos estavam regular, com alvará, carta de anuência da Sanepar e licenciamento ambiental. Os 18 locais restantes executam a atividade sem licença, sendo os proprietários notificados para regularização quanto ao licenciamento ambiental e as adequações necessárias.
O diretor-presidente do Instituto Ambiental de Maringá, José Roberto Behrend, explica que a maioria das empresas não estava com o cadastro atualizado na Prefeitura. “Essa constatação só foi possível com a ida até o local. Então, orientamos os responsáveis a procurar a prefeitura o quanto antes e atualizar os dados cadastrais”, disse.
Behrend destacou, ainda, que “dessa vez, seis empresas adotaram práticas adicionais, como a captação e o reuso de água da chuva. Essa iniciativa reduz de forma significativa o consumo de água potável, diminui custos operacionais e contribui diretamente para a preservação dos recursos hídricos e redução do descarte de efluentes”, explicou.
Fiscalização – A ação é contínua e abrangerá todos os estabelecimentos do setor de lava a jato na cidade. Com a segunda operação concluída, dos 777 registros ativos de lava a jatos, 54 já foram verificados pelas equipes do município. Durante as visitas, as equipes checam a regularidade da licença ambiental, instalação e funcionamento de caixas separadoras de água e óleo, destinação correta dos efluentes gerados e demais impactos ambientais decorrentes da atividade.
Além da documentação, a fiscalização avalia a adequação dos sistemas de tratamento, o lançamento de efluentes na rede pública, o armazenamento de resíduos e o uso racional da água. “O objetivo das equipes é verificar o cumprimento das normas ambientais e orientar sobre as adequações necessárias. Além disso, sempre reforçam a importância de cada um para a redução de danos ambientais. É uma mudança de mentalidade que exige esforço conjunto de todos os setores e nós estamos aqui para apoiá-los”, explicou a gerente de Fiscalização Ambiental do IAM, Mikaella Favaram Zanelatto.
(Fonte: Comunicação PMM)