A pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá (UEM), professora Vânia Malagutti, fez um balanço dos primeiros meses de gestão à frente da PEC e destacou que a extensão curricular será um dos eixos prioritários da universidade em 2026. A prioridade reflete a importância crescente da relação direta entre estudantes, universidade e sociedade, fortalecendo o papel social da UEM.
Segundo Vânia, a PEC se diferencia na estrutura institucional por ser a “porta de entrada” da UEM para a comunidade. Atualmente, a universidade conta com 525 projetos de extensão ativos, muitos deles desenvolvidos em diferentes regiões do Paraná, como o projeto em Cantagalo, no interior do estado. Das ações existentes, 193 já são projetos de extensão curricular, política nacional implantada em 2023 que integra os estudantes a atividades práticas junto à sociedade.
A pró-reitora enfatiza que a extensão curricular está consolidada e será foco central em 2026. Todos os estudantes precisam cumprir carga horária de extensão para concluir seus cursos, o que reforça o compromisso da UEM com uma formação cidadã e conectada às demandas sociais. Em 2026, a PEC ampliará o suporte a coordenadores e cursos, garantindo que essa política avance de forma equilibrada em todas as áreas do conhecimento.
O reitor Leandro Vanalli enaltece o trabalho da nova pró-reitora de Extensão e Cultura. Ele destaca: "Quando convidamos a professora Vânia para esta pró-reitoria, sabíamos que muita coisa iria mudar, e para melhor. Sua experiência, aliada à vontade de fazer a diferença, produz uma onda positiva e transformadora, consolidando a PEC como um importante ativo da UEM junto às comunidades.".
Vânia destaca, entre as ações de extensão e cultura, a atuação de importantes estruturas que fortalecem a formação acadêmica e o diálogo com a comunidade. O Instituto de Línguas (ILG), por exemplo, segue em expansão, oferecendo cursos em diversos idiomas e atendendo centenas de estudantes. O Instituto de Estudos Japoneses (IEJ) mantém-se como referência regional em iniciativas culturais e linguísticas, promovendo intercâmbio e conhecimento sobre a cultura japonesa.
Outro setor é o Museu da Bacia do Paraná que avança nos preparativos para sua reabertura e restauração previstas para 2026, reafirmando seu papel histórico e científico. Já o Núcleo Transdisciplinar de Defesa e Pesquisa da Criança e do Adolescente (NPCA) consolida décadas de trabalho especializado, com ações de atendimento, pesquisa e produção científica voltadas à garantia de direitos.
Ainda tem a Coordenadoria de Serviços de Desenvolvimento Regional (CSD) que oferece suporte técnico e administrativo a projetos de prestação de serviços, ampliando o impacto da universidade no desenvolvimento local. Por fim, o Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI), reconhecido entre os dez mais visitados do Brasil, mantém intensa programação educativa e cultural, aproximando ciência e sociedade.
Para 2026, a PEC prepara uma agenda ampliada de eventos, ações formativas e iniciativas culturais, fortalecendo tanto o Plano de Cultura da UEM quanto a expansão da extensão curricular, que será tratada como política estratégica da universidade no próximo ano.
(Marcelo Bulgarelli/Comunicação UEM)