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Aeroporto de Maringá testa equipamento local de remoção de aeronaves
14/06/2019 13:37 em Notícias de Maringá

Bombeiros militares que compõem o sistema de resposta a emergência do aeroporto e funcionários das operações aeroportuárias encarregados do Plano de Remoção de Aeronaves Inoperantes e Desinterdição de Pista do Aeroporto (PRAI) de Maringá realizaram treinamento com o sistema Dolly Recovery, usado para deslocar  aviões em situação de emergência em função de um furo no pneu, estouro ou colapso do trem de pouso. 

 

Na simulação de pane e deslocamento foi usado o modelo Falcom 10, de 8,3 toneladas. A remoção foi feita em 2 minutos e 30 segundos, compatível com as normas que regem o procedimento. O equipamento usado na simulação foi desenvolvido por empresa maringaense e testado por seis meses, ao custo unitário de R$ 5,6 mil (foram adquiridos três).  Similar importado custa 20 mil euros (cerca de R$ 70 mil). O aeroporto também dispõe de guincho com capacidade para 80 ton. 

 

"O valor do equipamento inclui desenvolvimento do protótipo, testes e produção, um trabalho demorado porque envolve o cumprimento de diversas normativas técnicas, que precisam ser atendidas para obtenção da homologação num ambiente rigidamente controlado, como o aeroporto",  explica Gustavo Vieira da Silva, coordenador de Segurança e Resposta à Emergência do Aeroporto. O projeto foi iniciado em setembro de 2018.

 

O sistema permite a remoção de aeronaves de até 15 toneladas. "Podemos afirmar com muita precisão, baseado em série histórica, que 100% dos acidentes e incidentes envolvendo aeronaves que necessitam do deslocamento estão nessa faixa de peso", afirma Gustavo Vieira, justificando a configuração do equipamento testado e aprovado. Cada dolly tem força de tração de 22 mil libras - ou 10 toneladas. Aeroportos de Belo Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre já se interessaram pelo sistema. 

 

Para o superintendente do aeroporto, Fernando Rezende, os protocolos de segurança do aeroporto são revisados e testados constantemente por uma equipe muito especializada e comprometida.

 

"O desenvolvimento desse equipamento é bom exemplo disso", destaca Fernando Rezende, acrescentando que o aeroporto passa por grandes ransformações em sua infraestrutura para proporcionar ao usuário um ambiente cada vez mais eficiente, confortável e seguro.  

(Foto: Divulgação)

 

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