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Patrulha Escolar de Maringá aproxima comunidade e já conduz homem por ato obsceno
Notícias de Maringá
Publicado em 14/06/2019

Lançada há menos de um mês, a Patrulha Escolar já começa a dar resultados. Após denúncias de crianças de escola municipal, um homem foi detido e conduzido à delegacia pela prática de ato obsceno. Ações educativas como apresentação de teatro de bonecos enfatizando o papel da Guarda Municipal influenciaram a aproximação de pais e alunos à Guarda Municipal. 

 

“As próprias crianças denunciaram o ato obsceno do homem que dentro de sua casa (próxima à unidade de ensino) mostrava o seu órgão sexual aos alunos”, explica o coordenador da Patrulha Escolar Municipal, Henrique Manoel Bittencourt Barreiros.

 

A Patrulha Escolar Municipal conta com duas equipes que realizam visitas regulares, principalmente nos horários de entrada e saída das unidades de ensino. Nos primeiros seis meses, o programa abrange escolas e centros de educação infantil do Conjunto Santa Felicidade e Jardim São Silvestre, selecionadas a partir de índices de violência e criminalidade dos bairros. Após o período, o programa será revisado e ampliado para outras regiões.

 

Além do contato com alunos, pais e professores, o programa é marcado com palestras e teatros de conscientização da comunidade escolar para proteção do patrimônio público, combate às drogas, violência doméstica, entre outras ações.

 

O secretário de Segurança Pública, coronel Antônio Padilha, ressalta que a presença dos guardas municipais aproximaram a corporação dos alunos e educadores. “O guarda municipal como amigo das crianças e da escola. Essa é a mensagem que queremos deixar”, afirma.

 

Maria da Penha

 

Também com bons resultados está a Patrulha Maria da Penha. Neste ano, foram 509 atendimentos para mulheres com medidas protetivas, como nos casos em que o agressor não respeite a distância mínima de 200 metros em relação à vítima. Já no mesmo período, relativo a flagrantes, a Guarda Municipal realizou 50 atendimentos.

 

Bittencourt, também coordenador da Patrulha Maria da Penha, lembra que violência contra a mulher não escolhe escolaridade e classe social e destaca a importância do porte armas de fogo para os guardas municipais. “Não sabemos o que encontraremos pela frente. Atendemos casos em que o agressor têm várias passagens pela polícia ou até mesmo, profissionais da área de segurança”, destaca.

 

A Patrulha Maria da Penha foi criada em setembro de 2017 e desde então realizou 1.886 atendimentos, dos quais 1.603 de medidas protetivas e 263 de flagrantes, e o cumprimento de nove mandatos de prisão.

(Foto: Aldemir de Morais)

 

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