Offline

Geração de Ouro do vôlei brasileiro comemora 27 anos da conquista com jogo no Clube Curitibano
Vôlei
Publicado em 29/07/2019

“Eu passei os últimos 27 anos escutando das pessoas onde elas estavam naquele dia 9 de agosto pela manhã.” A frase do ex-jogador olímpico Jorge Edson resume bem a importância da conquista em Barcelona, no ano de 1992. Naquele domingo os olhos da nação se voltaram às telas da TV para testemunhar ao vivo a vitória da seleção de voleibol masculina, comandada por Zé Roberto. Agora grande parte dos atletas que fizeram história em Barcelona unem-se ao time master do clube para uma partida histórica em comemoração aos 27 anos de conquista no dia 17 de agosto, na sede Barão do Serro Azul do Clube Curitibano.

 

Nomes como Marcelo Negrão, Jorge Edson de Brito, Paulo André Silva, Maurício Lima, Janelson Carvalho, Douglas Chiarotti, Antônio Carlos Gouveia, Talmo Oliveira, André Felippe Ferreira e o técnico Zé Roberto se unirão aos atletas da equipe master do Clube Curitibano para uma partida que certamente ficará na história. 

 

“A ideia surgiu em uma reunião com o Departamento de Esportes e Cultura. Pensamos em montar um evento, não tão grande, mas como temos no quadro um campeão olímpico que se dispôs a intermediar, o evento acabou ganhando corpo”, explica o vice-diretor de Voleibol do Clube, Augusto Ross, que fala em expectativa de arquibancadas cheias. “Além de fomentar o vôlei será uma grande homenagem, afinal são 27 anos da conquista desta medalha olímpica histórica”, celebra.

 

Ross, que faz parte da equipe de voleibol master que estará em quadra com os campeões, fala ainda sobre a emoção em poder jogar com seus ídolos. “Vai se um prazer gigantesco estar na quadra com eles. Sem dúvida é um diferencial como atleta estar ao lado de um campeão olímpico.”

 

O ouro olímpico

A vitória sobre a Holanda por 3 sets a 0 trouxe ao Brasil a primeira medalha olímpica de ouro em esportes coletivos e abriu espaço para uma nova Era do Voleibol. “Nosso jogo em relação aos demais era muito rápido. Eu falo para minhas atletas: ganhar uma olimpíada, tudo bem, mas ganhar e marcar um novo tipo de jogo é diferente. E foi o que aconteceu. Se você for colocar a (seleção) de 92 com as que jogam agora a gente está em câmera lenta. Mas na época a nossa rotação era outra. A gente estava em 33 e os outros muito mais lentos”, explica Jorge Edson, que hoje é técnico no Clube Curitibano.

 

Depois da seleção de Maurício, Marcelo Negrão, Carlão, Paulão e outros talentos, o vôlei nunca mais foi o mesmo: com status de segundo esporte nacional, foi responsável pelo surgimento de muitos outros ídolos e deleitou a torcida brasileira com tantos títulos que fica até difícil enumerar.

(Foto: Assessoria)

 

Comentários
Comentário enviado com sucesso!