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Chegada da primavera em Maringá aumenta casos de retirada de abelhas
Notícias de Maringá
Publicado em 17/09/2019

O setor de apicultura da Secretaria de Serviços Públicos (Semusp) registrou na primeira quinzena de setembro 127 chamados para a retirada de enxames. O número é quase o total do mês anterior e já maior que maio (115), junho (72) e julho (122). O aumento é justificado com a chegada da primavera e florada de árvores em ruas e avenidas. Neste ano, foram mais de 1,3 mil atendimentos.

 

A coleta é feita por duas equipes da Semusp que utiliza todos equipamentos de segurança e um fumegador agindo na dispersão das abelhas sem riscos à saúde do animal. “As abelhas procuram consumir todo o mel, provocando uma distensão no abdômen, impedindo a ação de ferroar”, explica a zootecnista da Semusp, Cristiane Hirose.

 

A zootecnista alerta a população para não remover o enxame por conta própria. Antes que seja formado um grande volume, é indicado a solicitação de retirada pela Semusp. Os atendimentos priorizam creches, escolas e locais com grande movimentação de pessoas. Também importante a colaboração de vizinhos em recolher animais domésticos para a dispersão das abelhas.

 

Durante a presença de abelhas deve ser evitado o uso de roupas pretas, perfumes doces, luz e objetos brilhantes que atraem os animais. Em Maringá são encontradas, principalmente, a abelha-europeia (Apis mellifera), abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) e marimbondos, de famílias diferentes das abelhas e com maior incidência.

 

Abrigos do sol, chuva e vento são ideais para as abelhas. Na maioria dos casos, a retirada de enxames é feita assoalhos, beirais de moradias, caixas de água, entre os mais inusitados locais como maquinários, antenas de TV e churrasqueiras. Quando recolhidas, os animais são destinados a UEM, associação e apicultores cadastrados.

(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)

 

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