O processo de limpeza dos lagos do Parque do Japão entra na fase final. Depois da restauração dos lagos principais, em frente ao deck do restaurante, segue a limpeza de outro espaço. Tudo para criar ambientes mais saudáveis para as carpas e prevenir nova mortandade de peixes, como ocorreu no início de junho.
Lembrando: depois de intensas chuvas do último final de semana de maio, uma grande quantidade de carpas começaram a morrer. Culpa do aumento do PH da água. Estudos apontaram para contaminação por substâncias tóxicas, responsáveis pela elevação da acidez da água. Medidas emergenciais foram adotadas.
A transferência das carpas do lago principal para áreas menores foi a principal ação adotada. Isso porque a mortandade maior foi observada nos lagos maiores. Na sequência, esvaziamento, limpeza profunda e isolamento do leito. Concentrada no lago menor, as carpas voltaram a área maior.
A limpeza vai seguir o mesmo protocolo: retirada de camadas de resíduos do fundo e isolamento. Filtros tratam a água de poço artesiano e nascentes antes de chegar aos lagos. Isso cria barreira para evitar novas contaminações. Outro lago foi construído para servir de área de manejo para as carpas.
As decisões sobre manejo e transferência de carpas são acompanhadas por especialistas da UEM e da Unicesumar. Em unidade de estudo de peixo da UEM em Floriano são mnantidas matrizes de carpas para fornecer alevinos para o Parqu do Japão. Serão reintroduzidas cerca de mil unidades nos lagos.
(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)
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