As carpas voltaram a se reproduzir no Parque do Japão e filhotes já encantam visitantes. São tantos, de tamanhos e cores diferentes, que já é necessário fazer algum manejo para manter a qualidade de vida dos peixes no lago. Ou seja, talvez seja necessário remover parte delas para outros locais. A população de carpas do parque, assim como toda a área, é mantida sob rigoroso controle sanitário.
No início de junho do ano passado, depois de chuvas intensas, a acidez da água aumento além dos limites tolerados e essa condição criou ambiente pouco saudável para as carpas. Resultado: mortandade de centenas de carpas. Laudos não chegaram a conclusões definitivas sobre o que exatamente teria causado o descontrole da acidez.
Especialistas em peixes, que assessoram o Parque do Japão em diversas áreas, graças a convênios com instituições de ensino superior, recomendaram diversas medidas para conter o problema e prevenir futuras ocorrências. Instalação de filtros naturais, de forma que a água que entra nos lagos seja previamente tratada, foi uma das medidas adotadas.
Drenagem dos lagos e limpeza com fundo, com impermeabilização da base para evitar que eventuais materiais sedimentos contaminassem a água também foram executadas, assim como construção de um novo tanque para servir de área de manejo. Todas essas medidas criaram um ambiente mais saudável para a procriação das carpas.
O Parque do Japão foi criado como homenagem ao povo com tantas contribuições ao país para o qual imigraram no início do século 20. Em Maringá, estabeleceram uma das maiores colônias e contribuíram, junto com outras etnias, para história de sucesso da cidade. O parque, contemplativo, tem nas carpas uma referência da tradição japonesa. Preservá-las é cultivar a história.
(Foto: Vivian Silva/PMM)