Orlando Gonzalez
A última informação sobre o Denk Maringá Vôlei é que a situação da equipe se agravou em relação à parte financeira, justamente pela falta do repassa da cota de patrocínio da empresa máster do time, Denk Academy, que já chega a três meses. A torcida até ficou esperançosa, mas a promessa de pagamento na terça-feira (21) por parte da Denk Academy, para o Maringá Vôlei acertar os salários em atraso com o elenco, não se cumpriu. E isso significa que os atletas poderão deixar a equipe nesta quinta-feira.
Até o jogo de hoje, às 19h30, no Ginásio Chico Neto, contra o Taubaté, eles seguem ligados ao Maringá Vôlei, mas a partir de amanhã, e dentro da lei, os atletas do elenco ganham essa condição. Tudo porque a Lei Pelé estabelece que atletas e profissionais com três meses de salários em atraso podem abandonar suas equipes.
O Artigo 31 da Lei nº 9.615, de 24 de Março de 1998, diz o seguinte: A entidade de prática desportiva empregadora que estiver com pagamento de salário de atleta profissional em atraso, no todo ou em parte, por período igual ou superior a três meses, terá o contrato de trabalho daquele atleta rescindido, ficando o atleta livre para se transferir para qualquer outra agremiação de mesma modalidade, nacional ou internacional, e exigir a multa rescisória e os haveres devidos".
E sem elenco, o time maringaense não terá condição de prosseguir na Superliga e automaticamente será rebaixado para a Superliga C.
A diretoria do Maringá Vôlei, que já contatou várias vezes os diretores da patrocinadora máster, está no aguardo para a solução do problema, que precisa ser resolvido urgentemente, e hoje, para o time não correr o risco de ficar sem atletas.
Vale lembrar que o Maringá Vôlei é o sétimo colocado na Superliga masculina e em posição de classificação à segunda fase da competição nacional.