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Maringá registra aumento de 2.275% em casos de HIV e 29% de AIDS
Notícias de Maringá
Publicado em 24/01/2020

A Secretaria de Saúde de Maringá faz o alerta para números preocupantes. Os casos de HIV aumentaram 2.275%, saltando de 12 confirmados em 2007 para 285 em 2019. Para AIDS o crescimento foi de 29% (115-149 no comparativo). Veja gráfico em anexo. Sexo sem camisinha e falta de conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são principais motivadores. 

 

Em 2019, os números bateram recorde. O grupo que liderou os casos confirmados é de homens. Foram 350 diagnósticos positivos para HIV e AIDS. O público feminino acumulou 93 casos confirmados no período. A faixa etária predominante foi dos 20 aos 34 anos, com 266 dos 350 diagnósticos. 

 

Marcelo da Silva, coordenador do Ambulatório Municipal de IST/HIV/Aids e Hepatites Virais, relata que atualmente é possível diagnosticar pacientes com HIV precocemente. A consequência é realizar um tratamento mais efetivo e evitar óbito por AIDS. "É inadmissível, no século XXI, 40 anos após o surgimento da AIDS, ainda diagnosticarmos pessoas com a infecção", lamenta. 

 

A Prefeitura de Maringá incentiva a prevenção à infecção com a entrega de preservativos gratuitos nos postinhos e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). O Ambulatório Municipal de IST/HIV/Aids e Hepatites Virais (R. Tabaete, 396) realiza os testes para diagnóstico todos os dias da semana, das 7h às 17h, sem pausa para almoço. 

 

Quem tem vida sexualmente ativa deve fazer a testagem sempre que possível (ideal é de 3 a 3 ou 6 em 6 meses), em especial quando a pessoa se sentir exposta. No ambulatório, o paciente recebe atendimento humanizado, sigiloso e, em caso de diagnóstico positivo, é orientado sobre o tratamento. No Brasil, em caso de HIV e AIDS, o medicamento é fornecido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

(Foto: Marcio Naka/PMM)

 

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