Diego Rocha, um dos 170 servidores da Prefeitura de Maringá que trabalham na coleta convencional de resíduos, faz um apelo: “′′Eu e meus colegas pedimos a colaboração da população para o descarte correto de todos os materiais, em especial, aqueles que podem ferir, como vidros. Ajudaria muito se colocassem algum aviso de ′material cortante′”. Ele se feriu com uma seringa, colocada num saco de lixo.

O servidor não foi o primeiro a se machucar ao manusear resíduos com material cortante descartado sem cuidado devido. Toda semana, pelo menos dois coletores são afastados do trabalho com algum tipo de ferimento. No caso de Diego Rocha, o acidente com agulha exige protocolo rigoroso de tratamento, que se estende por quase um mês e provoca efeitos colaterais. 

O técnico em Segurança do Trabalho da Prefeitura de Maringá, Rafael Rodrigues, explica como esses materiais devem ser descartados. ′′Ao colocar materiais cortantes ou que possam oferecer risco aos coletores na lixeira da sua casa, o cidadão deve inserir esses resíduos dentro de uma garrafa PET e vedá-la com fita adesiva. Se possível, escreva na garrafa de que se trata o material′′, explica.

(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)