Orlando Gonzalez
O Maringá Vôlei, em grave crise financeira em razão da falta do repasse há quatro meses do patrocinador master, a Denk Academy, mantém a sua saga nas últimas rodadas da Superliga masculina, com o propósito de conseguir terminar o campeonato com o número mínimo de atletas e também com o propósito de não ser rebaixado em quadra. E essa questão se complica em relação ao número limitado de atletas e, com poucas mexidas, o time acaba, obviamente, cansando. Um grande exemplo disso foi o jogo da noite de sábado (7), no Ginásio Chico Neto, contra o Itapetininga, pela décima rodada do returno.
Após abrir dois a zero sobre o rival em sets, o time da Cidade Canção acabou perdendo o confronto no tie-break. O resultado positivo, aliás, serviria para garantir matematicamente o Maringá Vôlei na elite do voleibol nacional para a próxima temporada. E isso já seria muito importante, mas também temos torcedores que ainda sonham com a classificação do time à segunda fase. Será que a equipe, que inclusive negociou jogo para evitar despesa, tem essa meta? Pela questão financeira, é óbvio que não.
O confronto com o Itapetininga mostrou uma equipe determinada em quadra. Maringá ganhou os dois primeiros sets, com parciais de 25 a 22 e 25 a 21. No terceiro set, foi por pouco, mas ocorreu a derrota, por 25 a 23. No set seguinte, o Maringá Vôlei caiu de rendimento e sofreu novo revés, por 25 a 18. Veio o tie-break, e o Maringá ´voltou para o jogo´, mas acabou perdendo de 19 a 17.
Com a derrota, o Maringá Vôlei segue na décima posição, com 19 pontos, e corre risco de cair. Por isso, uma torcida para o América-MG, décimo primeiro com 13 pontos, perder o jogo deste domingo, à noite, contra o Vôlei Renata, em Campinas, é importante.
O próximo jogo, dia 10 de março, será justamente diante do América, na quadra do rival.