O Procon de Maringá aperta cerco contra empresas e lojas que estão com abuso econômico em Maringá explorando a preocupação das pessoas sobre coronavírus. Um atacadista, na Zona 1, foi notificado na manhã de hoje, 17, por aumentar abusivamente preço unitário da máscara de proteção. O produto é, geralmente, vendido no comércio por R$ 1 a unidade. Era ofertado a R$ 30 no atacadista. Um aumento de 2.900%. "Pedimos nota fiscal e eles disseram que não tem. A notificação deve virar uma autuação nos próximos dias", explicou o fiscal do Procon, Bruno Cesar Bieli. 

Equipe de fiscalização do Procon foi às ruas na manhã de hoje após receber denúncias de empresas que estariam estocando ou vendendo produto acima do preço de mercado. Além do atacadista notificado, outras seis empresas entre mercados e farmácias foram vistoriadas. Todas não tem máscara para venda. Só uma das farmácias tem alcool, mas é um produto irregular. Loja na avenida Tamandaré comercializava alcool para higienização de hospital e que não pode ser vendido para público em geral. Farmácia foi notificada a retirar produto das prateleiras.

Proprietário recebeu orientações do Procon, disse que não sabia que produto era proibido para público. Ele entrará em contato com distribuidor para devolver as três embalagens que sobraram e receber dinheiro de volta. Comerciante não tem previsão de receber alcool em gel e nem máscara de proteção. Equipe de fiscalização volta às ruas à tarde para fazer mais nove vistorias em estabelecimentos suspeitos de vendas abusivas. 

MULTA - Lojas caracterizadas em abuso econômico serão notificadas. Elas devem justificar o alto preço do produto. Em caso de falta de resposta ou justificativa não "plausível", é passível de multa entre R$ 720 e R$ 9 milhões. Procon vistoria baseado em levantamento anterior de preços. O Procon orienta que em caso de suspeita de abuso econômico, a pessoa pode denunciar nos telefones 151 ou 3293-8150. 

(Foto: Aldemir de Moraes / PMM)