A Prefeitura de Maringá realiza um trabalho permanente de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, com de prevenção, fiscalização, identificação de locais com focos de dengue e orientação. A responsabilidade de combate à dengue é dividida com o cidadão, que deve colaborar com limpeza dos quintais e fiscalizar o descarte irregular de lixo e bens inservíveis em locais públicos. Denúncias devem feitas pelo 156 (Ouvidoria Municipal).
Operações pontuais foram indispensáveis durante o trabalho ininterrupto de prevenção e combate à dengue, da prefeitura, como o recolhimento de 500 toneladas de lixo e materiais inservíveis em dois ′arrastões′ de limpeza, em bairros da zona norte e sul. Importante destacar também ações voluntárias, organizadas por associações de bairro, que se mobilizaram para fazer ′arrastões′ pontuais em suas comunidades, contribuindo para a prevenção.
De janeiro até 30 de abril deste ano, a Secretaria de Fazenda (Sefaz) emitiu 1682 notificações de má conservação de imóveis, incluindo a identificação de lixos em terrenos públicos e particulares. Destas, 481 (28,60%) não foram atendidas, resultando em R$ 1.072.012,37 de multas. A Secretaria de Meio Ambiente e Bem-estar Animal (Sema) aplicou 15 autos de infração por descarte irregular de lixo em vias públicas e fundos de vales , totalizando R$ 44 mil.
O trabalho de prevenção e orientação do combate à dengue é coordenado pela gerência de zoonoses da Secretaria de Saúde, com vistorias nas casas pelos agentes de endemias para verificar a existência de locais de proliferação do mosquito transmissor da doença. O controle pontual de focos, com aplicação de inseticida com uso de bomba portátil, também integra o arsenal de combate ao mosquito, além do uso de fumacê, de responsabilidade do governo estadual.
Desde janeiro, 123.237 imóveis foram visitados e 635 pontos com foco do mosquito encontrados em residências e estabelecimentos comerciais, como ferros velhos. Durante as vistorias, os moradores são alertados sobre o risco da dengue e a importância de evitar o acúmulo de água, que favorece o desenvolvimento do mosquito.
(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)