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Ex-xerifão Wilson Gottardo completa 57 anos
23/05/2020 14:05 em Futebol

Personalidade forte e símbolo de liderança, o “xerifão” Wilson Gottardo, completa 57 anos neste dia 23 de maio. Com forte ligação no interior paulista, o ex-defensor colecionou títulos e passagens marcantes por grandes clubes do futebol nacional como União Barbarense, Guarani, São Paulo, Botafogo e Cruzeiro.

 

Nascido em Santa Bárbara d’Oeste, começou sua carreira no União Barbarense aos 17 anos. Em 1982, acertou a sua transferência para o Guarani, onde permaneceu por quatro temporadas e meia. No segundo semestre de 1986, ainda vestiu a camisa do Náutico-PE antes de se mudar para o Rio de Janeiro, para atuar pelo Botafogo.

 

Sucesso no Rio de Janeiro

Gottardo criou uma identificação muito grande com o Botafogo, clube pelo qual mais atuou na carreira. Ao todo, foram três passagens pelo alvinegro carioca, com a primeira sendo a mais duradoura -quatro temporadas. Em 1989, ele conquistou o primeiro título da carreira, o Campeonato Carioca, e entrou para a história botafoguense, afinal a equipe saiu de uma fila de 21 anos sem títulos, conseguindo o bicampeonato em 1990. Nesta primeira passagem, foram oito gols marcados.

 

Em 1991, se manteve no Rio de Janeiro, mas foi para o Flamengo, onde também conquistou o Campeonato Carioca pela terceira vez seguida. Ainda pelo Rubro-Negro, conquistou o primeiro título nacional de sua trajetória, o Campeonato Brasileiro de 1992. Foi quando vestia a camisa rubro negra que o zagueiro foi convocado para a Seleção Brasileira, em 1991, e fez seis jogos, com duas vitórias, três empates e uma derrota.

 

Em 1994, retornou ao Botafogo por apenas uma temporada e meia, já que em junho de 1995 foi contratado pelo São Paulo. No Tricolor, o atleta ficou por pouco tempo, jogando apenas em nove oportunidades, com duas vitórias, três empates e quatro derrotas. Com isso, voltou para sua terceira passagem pelo Botafogo, chegando ao título de campeão brasileiro daquele ano diante do Santos.

 

Dono da América

Gottardo ainda passou pelo Fluminense em 1997, mas, a pedido de Paulo Autuori, que já havia trabalhado com o zagueiro no Botafogo, foi contratado pelo Cruzeiro. Por conta de uma lesão no tornozelo esquerco, foi inscrito na Libertadores daquele ano apenas a partir da segunda fase. Isso não impediu Gottardo de ficar com a faixa de capitão da equipe, sendo peça fundamental do elenco e, com isso, foi dele a responsabilidade de erguer a taça de campeão da competição internacional, maior título da sua carreira.

 

Ele encerrou sua carreira em 1999, no Sport, após conquistar o Campeonato Pernambucano. Após pendurar as chuteiras, Gottardo não se afastou dos gramados e, em 2010, fez um estágio com o técnico italiano Carlos Ancelloti no Chelsea-ING para seguir no mercado como treinador de futebol. No mesmo ano, assumiu o comando do Vila Nova-MG, vencendo seu primeiro jogo como treinador.

 

Em 2011, foi anunciado como treinador do Bonsucesso-RJ. Em 2013, assumiu o Tupi-MG, mas ficou apenas cinco jogos no comando. Em 2014, chegou a ser anunciado como técnico do São José EC, para a disputa da Copa Paulista, mas o Botafogo-RJ o convidou para ser diretor de futebol do clube, cargo este que ocupou até o final daquela temporada. Em 2016, teve sua segunda passagem pelo Vila Nova, sua última experiência como treinador.

(Letícia Denadai - Federação Paulista de Futebol)

 

 

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