A temporada 2019/2020 da Fórmula E, campeonato mundial de carros elétricos, será concluída em agosto, com seis corridas em nove dias. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovou a realização das provas, com portões fechados, dentro do Aeroporto de Tempelhof, em Berlim (Alemanha).
As disputas estão marcadas para os dias 5, 6, 8, 9, 12 e 13 de agosto. A cada duas corridas, muda-se o layout da pista. Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), que forçou a suspensão do campeonato em março, a categoria anunciou, por meio de comunicado oficial, que implementará "rigorosas medidas de segurança" para realização das etapas, como o limite de mil pessoas no local de prova, testes e exames diários, uso de máscara, distanciamento social e restrição de movimento nos espaços de trabalho.
A competição foi paralisada em março após as etapas de Arábia Saudita (duas), Chile, México e Marrocos. O português António Félix da Costa lidera o campeonato de pilotos com 67 pontos, 11 à frente do britânico Mitch Evans. Entre os brasileiros, Lucas Di Grassi é o quinto, com 38 pontos, e Felipe Massa é o 19º, com dois pontos.
No torneio de construtores, a briga pelo título está entre a chinesa Techeetah, líder com 98 pontos, e a norte-americana BMW Andretti, que vem na sequência com 90 pontos. A alemã Audi, equipe de Di Grassi, é a sexta com 46 pontos, enquanto a monegasca Venturi, pela qual corre Massa, é a oitava com 34 pontos.
Devido à pandemia, nove provas previstas no calendário original haviam sido suspensas - entre elas, a de Berlim, a única que foi retomada. Com isso, as corridas em Nova York (Estados Unidos), Sanya (China), Roma (Itália), Paris (França), Seul (Coreia do Sul), Jacarta (Indonésia) e Londres (duas corridas no Reino Unido) não serão disputadas nesta temporada.
(Agência Brasil)