Brusque e Juventus abrem a noite que define os finalistas do Campeonato Catarinense. Já às 21h30 (de Brasília), o Criciúma recebe a Chapecoense. É a primeira vez neste século que o torneio não tem um time da capital Florianópolis entre os quatro melhores.
A partida que inaugura a rodada será no estádio Augusto Bauer, em Brusque (SC). A equipe da casa tem a vantagem do empate, por ter vencido em Jaraguá do Sul (SC) por 3 a 2, e pode retornar a uma final estadual após 28 anos. Na ocasião (1992), o Quadricolor levantou a taça catarinense pela primeira e única vez.
Além de ter a melhor campanha entre os semifinalistas, o Brusque conta com os dois artilheiros do torneio, os atacantes Edu e Thiago Alagoano, com oito e seis gols, respectivamente. Foram eles que balançaram as redes na partida de ida, no último domingo (2). O técnico Jerson Testoni tem força máxima para o jogo.
O Juventus tenta ir além das campanhas de 1994 e 2006, quando terminou o Catarinense em terceiro lugar. Nas quartas de final, o Moleque Travesso também largou em desvantagem, ao perder em casa para o Figueirense, mas recuperou-se em Florianópolis com goleada (4 a 1) para chegar à semifinal.
O técnico Jorginho (ex-Bahia, Náutico e Portuguesa) tem problemas para escalar o Juventus, que precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar, ou por um de saldo para forçar a disputa por pênaltis. São dois jogadores suspensos (o zagueiro Felipe Gregório e o atacante Fabinho) e dois contundidos (o meia Gustavo Poffo e o atacante Geovane Itinga).
O estádio Heriberto Hülse, casa do Criciúma, recebe o outro confronto da noite. O time carvoeiro tem de vencer por ao menos dois gols de saldo para chegar à decisão, já que a Chapecoense levou a melhor na partida de ida, na Arena Condá, por 1 a 0. Se ganhar por um gol de diferença, o Tigre leva o jogo para os pênaltis.
O técnico carvoeiro, Roberto Cavalo, tem uma dúvida para a partida: o meia Carlos Cesar, que é o artilheiro da equipe no Estadual, com quatro gols. Ele desfalcou a equipe no último domingo (2) devido a uma lesão muscular e depende de aprovação médica para, pelo menos, ficar no banco de reservas.
Com 10 títulos catarinenses, o Criciúma não chega à final do Estadual desde 2013, quando foi campeão pela última vez. A Chapecoense, com sete conquistas, tenta alcançar a quinta decisão seguida. O Verdão ficou com a taça em 2016 e 2017, sendo vice nas duas últimas temporadas.
Na Chape, o único desfalque na comparação com a partida de ida é o lateral-esquerdo e capitão Alan Ruschel, que está suspenso. O técnico Umberto Louzer, por sua vez, terá a volta de Roberto, que ocupará a vaga. O atacante Anselmo Ramon também está à disposição e disputa lugar no ataque do Verdão com Aylon.
(Texto: Lincoln Chaves/Agência Brasil. Foto: Márcio Cunha/Chapecoense)