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Ary Borges exalta transição da Geração Sub-20 até a Seleção Principal
Futebol Feminino
Publicado em 20/09/2020

Vestir a Amarelinha não é novidade para Ary Borges. Cria das Seleções de Base, a meio-campista já está habituada a defender as cores do Brasil nos gramados. No entanto, a convocação da última semana teve um gosto especial, já que foi a primeira vez que a atleta do Palmeiras teve seu nome relacionado para a Seleção Feminina Principal, da técnica Pia Sundhage. Durante coletiva de imprensa realizada neste domingo (20) na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), a jogadora comemorou a nova façanha e ressaltou a importância deste processo de transição.

 

Figurinha carimbada da última geração da Seleção Sub-20, Ary Borges não está só. Do time da base da Canarinho, além dela, Victória, Isabella e Tainara também foram convocadas pela comandante sueca para o Time Principal. De acordo com a meio-campista, isso demonstra que o trabalho e evolução dessas jogadoras mais jovens vem sendo cada vez mais valorizado.

 

“É muito importante essa transição da Seleção Sub-20 para a Principal. A gente fica feliz de ver que as meninas da nossa geração estão tendo oportunidade aqui, e mostrando trabalho. É algo que é muito cobrado, as meninas mais novas terem chances na Seleção Principal. A gente está aqui para mostrar o nosso trabalho, temos muito o que aprender e dar também para a Seleção, para ajudar nessa renovação. É muito importante ver que outras meninas também tiveram chance, estou muito feliz por mim. E fiquei mais feliz ainda ao saber que elas (Victória, Isabella e Tainara) também puderam vir comigo. Estamos colhendo o fruto de tudo que fizemos na Sub-20 e também na Sub-17. É um sentimento de muita felicidade e realização.”, definiu a jovem de 20 anos.

 

Vivendo sua primeira experiência sob o comando de Pia, Ary Borges pôde, segundo a própria, confirmar a boa reputação da treinadora. Durante as respostas que concedeu à imprensa ao longo da coletiva, a atleta do Palmeiras fez questão de destacar o método de trabalho da sueca.

 

“Finalmente estou aqui para ver e sentir um pouco do que a gente ouve de que o trabalho da Pia, de que é muito bom, de que ela é uma pessoa que está disposta demais a ensinar. Estou vivendo coisas diferentes, coisas que nunca vivi em um esquema tático e técnico também. Algo que me marca muito desde que cheguei aqui é que ela incentiva muito a gente em ter confiança nas nossas ações de jogo. Acho que esse é o diferencial dela, e é algo que vou levar comigo depois da convocação”, analisou Ary.

 

Peça fundamental da equipe do São Paulo, que foi campeã do Brasileiro Feminino A-2 em 2019, e destaque do Palmeiras nesta temporada, Ary destacou seu bom momento. Apesar de recém-chegada à Seleção Principal, a meio-campista não escondeu que seu desejo é ter mais oportunidades com a técnica Pia Sundhage.

 

“Depois da pandemia eu tenho vivido um grande momento e sentido isso. Estou aqui para ajudar, quero me consolidar e virar nome frequente na Seleção”, relembrou a atleta, antes de falar sobre como quer contribuir para o grupo.

 

“Desde que a gente chegou aqui, vários assuntos foram tratados e dentre eles, essa questão da transição do meio-campo. Por ser da minha posição, óbvio que posso contribuir muito, estou aqui para isso. Mas também posso ajudar em outras fases do campo. Estou aqui para deixar uma pulguinha atrás da orelha dela (Pia), caso ela precise de alguém para solucionar essa questão do jogo”, concluiu Ary.

(Foto: Thaís Magalhães/CBF)

 

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