Alguns hotéis do centro da cidade registraram ocupação de 40% a 50% no fim de semana com feriado, mas a maioria variou entre 20% e 30%, número considerado baixo pelo setor. Em períodos normais antes da pandemia, a taxa de ocupação da rede hoteleira de Maringá variava entre 60% e 80%.
Tradicionalmente, Maringá é considerada pela rede hoteleira uma cidade emissiva em feriados prolongados, mas a avaliação geral é que a pandemia pode ter agravado este cenário.
De acordo com o gerente comercial de um hotel no centro da cidade, filiado ao Maringá e Região Convention & Visitors Bureau, fica difícil ter uma previsão para o final do ano em função do fechamento do Aeroporto de Maringá para obras na primeira quinzena de dezembro. “Difícil saber como será, mas o turismo regional tem crescido aos finais de semana. Durante a semana permanecemos com o corporativo que está retomando gradativamente as viagens”.
O gerente-geral de um hotel no novo centro, também filiado ao Convention, avalia que a expectativa não é alta para o final do ano. “Nosso público é mais corporativo e a tendência é que as empresas deixem de viajar no final do ano. Só fica a expetativa de que as famílias venham a Maringá passar as festas e férias nas atrações da região, como Ody Park”.
(Texto: MCB. Foto: Deville)