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Scheidt está próximo do pódio no Portugal Grand Prix neste sábado (12)
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Publicado em 11/12/2020

Robert Scheidt entra no último dia do 3rd Portugal Grand Prix – round 1, neste sábado (12), com grandes chances de garantir um lugar no pódio na classe Laser. Com o 3° e o 8° lugares nas regatas desta sexta-feira (11), em Vilamoura, o bicampeão olímpico manteve a terceira posição na classificação geral, com 28 pontos perdidos, abrindo vantagem de 15 pontos para o quarto colocado, o polonês Kuba Rodziewicz, que tem 43. A liderança segue com o francês Jean Baptist Bernaz (15pp), seguido pelo norueguês Hermann Tomasgaard (17), vencedor das duas provas do dia.

“Velejei bem na primeira regata. Cheguei a estar em segundo, mas o Jean Baptist me ultrapassou no final. Para a segunda prova, o vento aumentou, indo para 25 nós, com ondas grandes e condições duras. Infelizmente, não larguei bem. Montei a primeira bóia em 15° e ainda consegui fazer uma boa recuperação para cruzar em oitavo. O norueguês e o francês realmente estão velejando com muita velocidade e abriram um pouco em pontos. Em compensação, também aumentei a diferença em relação ao quarto colocado. Somando tudo, foi um bom dia. Amanhã (sábado,12) teremos as regatas finais e seguimos na luta pelo pódio”, avaliou o atleta patrocinado pelo Banco do Brasil e Rolex e que conta com o apoio do COB e CBVela.

Scheidt tem conseguido manter a regularidade em Vilamoura, construindo uma boa média de pontos ao velejar no top 10 em cinco de seis regatas. Fez um 6° lugar na estreia, obtendo, na segundo dia, mais um 5° e um 6° lugares. O único resultado destoante foi o 16° na segunda prova do programa, que entrou como descarte para o brasileiro. Se mantiver a boa média neste sábado, o pódio está garantido em Portugal.

O bicampeão olímpico disputa o Portugal Grand Prix como uma etapa de preparação para os Jogos de Tóquio, em 2021, onde se tornará o recordista nacional com sete participações no evento. A competição em Vilamoura é a segunda de Scheidt desde o início da pandemia. Em setembro, conquistou o vice-campeonato italiano da classe Laser, em Follonica, na região da Toscana.

Desafio olímpico - Scheidt retornou à classe Laser em 2019, após quase três anos ausente, desde os Jogos do Rio/2016, onde terminou na quarta colocação mesmo vencendo a medal race. Nesse período de readaptação às novas técnicas e nova mastreação, cumpriu seu objetivo principal, que foi o índice para Tóquio, com o 12° lugar no Campeonato Mundial da Classe Laser 2019, em Sakaiminato, no Japão. Ele confirmou a vaga no Mundial da Austrália, em fevereiro, quando chegou à flotilha ouro e foi o melhor brasileiro na disputa.

Maior atleta olímpico brasileiro - Eleito, em março de 2020, o maior atleta olímpico do Brasil, em votação coordenada pela Rede Globo com os maiores medalhistas olímpicos do País. Na comemoração dos 100 anos de história do Brasil nos Jogos Olímpicos, no início de agosto deste ano, ficou em segundo lugar em votação de 100 jornalistas, atrás apenas de Adhemar Ferreira da Silva e à frente de Joaquim Cruz, seus ídolos que muito o inspiram.

Cinco medalhas:
Ouro : Atlanta/96 e Atenas/2004 (ambas na Classe Laser)

Prata : Sidney/2000 (Laser) e Pequim/2008 (Star)
Bronze : Londres/2012 (Star) 

181 títulos - 89 internacionais e 92 nacionais

Laser
- Onze títulos mundiais - 1991 (juvenil), 1995, 1996, 1997, 2000, 2001, 2002*, 2004 e 2005 e 2013

*Em 2002, foram realizados, separadamente, o Mundial de Vela da Isaf e o Mundial de Laser, ambos vencidos por Robert Scheidt
- Três medalhas olímpicas - ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000
- Na Olimpíada Rio 2016, terminou em quando lugar, vencendo a medal race, televisionada para o mundo todo.

Star
- Três títulos mundiais - 2007, 2011 e 2012*

*Além de Scheidt e Bruno Prada, só os italianos Agostino Straulino e Nicolo Rode venceram três mundiais velejando juntos, na história da classe
- Duas medalhas olímpicas - prata em Pequim/2008 e bronze em Londres/2012
- Integrante fundador da Star Sailors League, um circuito global de competições em franca ascensão, como uma ATP da vela, com ampla cobertura midiática. Scheidt foi o campeão da primeira edição, em 2013, ao lado de Bruno Prada, e vice-campeão em 2017 e 2018, com Henry Boenning.

(Assessoria)

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