A Guarda Municipal de Maringá e as polícias Civil e Militar estão fazendo esta semana uma atualização profissional com o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre). O treinamento acontece em locais diferentes, simulando situações de crimes graves envolvendo reféns ou quando a negociação está num impasse. “Estamos refinando o conhecimento do nosso efetivo da Guarda Municipal”, justificou o secretário de Segurança, Ivan Quartaroli, que também participou do treino. “Além do Tigre, que é referência nacional, também estamos com as polícias Civil e Militar, no bom relacionamento que temos na integração das forças de segurança de Maringá”.
O treino tem aulas teóricas na sede da GM e práticas acontecendo nos períodos da manhã e tarde. Ontem houve a simulação de casos de sequestro com reféns. A atividade foi realizada num prédio desocupado no Conjunto Ney Braga. O instrutor do Tigre orientou os agentes e policiais sobre postura, comportamento, reação e ação, entre outros procedimentos comuns nesses conflitos e crimes.
A Guarda Municipal de Maringá tem treinamentos constantes de atualização profissional. Este ano já foram feitos treinamentos de motopatrulhamento e outros para manter os agentes e GMs sempre bem preparados para atender a comunidade e participar das ações de segurança pública.
ORIGEM - O Tigre foi criado no final da década de 1980 no Paraná, inspirado na polícia especializada espanhola em ações graves e quando há impasse nas negociações com criminosos, como sequestro, roubo, cárcere privado, violação de domicílio, extorsão, rapto, entre outros crimes. Os membros do Tigre passam por treinamentos rigorosos e as ações têm alto grau de resolução.
(Texto: Andye Iore. Foto: Mileny Melo/PMM)