A paulistana Luisa Stefani conheceu suas rivais de estreia na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, e o primeiro jogo será na noite desta sexta-feira (23), a partir das 23h (horário de Brasília), ao lado de Laura Pigossi. As duas enfrentam a dupla cabeça de chave 7, formada pelas canadenses Gabriela Dabrowski e Sharon Fichman, na partida que abre a programação da quadra 8 no Ariake Tennis Park.
Dabrowski é conhecida de Luisa. As duas vão jogar juntas no circuito a partir de agosto até pelo menos o US Open, após a lesão no pé da norte-americana Hayley Carter, que ficará parada até o fim do ano. Luisa e Dabrowski fizeram final juntas no WTA 500 de Ostrava, na República Tcheca, no ano passado.
"Superanimada para estrear nos Jogos Olímpicos. Venho treinando bem com a Laurinha, treinei com o Marcelo Melo também. Conheço bem as duas. Já treinei e joguei contra e joguei a favor com a Gabi. Então, esperamos um jogo duro, bom, mas prontas e a cada dia nos sentindo melhor nos treinos juntas nessa semana. As condições são boas, tá calor, tá úmido, acho até que preferimos isso do que elas", diz Luisa que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.
A paulistana jogará duplas mistas com Marcelo Melo, torneio que começará no meio da semana que vem e terá a chave sorteada nos próximos dias. "Muito animada também por jogar pela primeira vez com o Melo, representar o Brasil, competir, emoção muito grande estar aqui, privilégio enorme. Agora é a hora mais esperada, é a hora de chegar, aproveitar cada momento e ir pra cima", conclui Stefani.
Carreira - Luisa Stefani, 23 anos, nascida em São Paulo (SP), mora em Tampa, na Flórida (EUA), treinando na Saddlebrook Academy. Cursou a universidade americana de Pepperdine, onde jogou o circuito universitário por alguns anos. Se destacou e optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.
Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976 - e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Como juvenil, também foi destaque, conquistando vitórias em Wimbledon e tornando-se Top 10.
(Texto: ZDL Assessoria. Foto: CBT/Divulgação)