A final masculina da plataforma de 10 metros dos saltos ornamentais contou com apresentações nota 10 do medalhista de ouro, Yun Cao (pontuação total 582.35), e do britânico Thomas Daley, que ficou com o bronze (548.25). O chinês Jian Yang chegou a 580.40 e garantiu a medalha prata. Kawan Pereira, único brasileiro na final de saltos ornamentais em Tóquio 2020, fez 393.85 e conquistou a 10° colocação. É a melhor colocação de um brasileiro nesta plataforma em Jogos Olímpicos.
“Estou bem feliz. Dever cumprido para mim. Foi um ano de altos e baixos. Tive uma lesão no pé um mês e meio antes de vir para cá. Foi difícil, mas consegui. Espero que o saltos ornamentais ganhe mais visibilidade e agradeço muito pela torcida. Senti as vibrações boas daqui. Esse ano para mim ainda não acabou. Eu tenho duas competições: os Jogos Pan-americanos Junior Cali 2021 e o Mundial Junior da modalidade. Então terei poucos dias de férias e volto a treinar”, disse o piauiense de 19 anos.
O atleta mais novo da maior delegação de saltos ornamentais da história olímpica brasileira fez um bom segundo salto e terminou com 79.20. Mas o salto seguinte acabou não saindo como ele gostaria e somou 46.20. A semifinal e a final aconteceram no mesmo dia, na manhã e na tarde deste sábado, 7, no Japão, no Tokyo Aquatic Center.
Kawan foi o único brasileiro da modalidade que avançou para as semifinais. Isaac e Ingrid pararam nas eliminatórias. A equipe brasileira de saltos chegou a Tóquio com novos nomes abrindo espaço na história da modalidade. Dos quatro atletas convocados, apenas um já tinha tido experiência em Jogos Olímpicos: Ingrid Oliveira (plataforma 10m), que participou do Rio 2016. Luana Lira (trampolim 3m), Isaac Souza (plataforma 10m) e Kawan Pereira (plataforma 10m) eram estreantes.
(Texto: COB. Foto: Gaspar Nóbrega/COB)