Pensar estratégias para combater os índices de mortalidade materno-infantil no País. Este foi um dos principais objetivos da oficina realizada entre terça e quarta-feira desta semana na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília, que contou com a participação da Prefeitura de Maringá, representada pela diretora da Agência Maringaense de Regulação, Maria da Penha Marques Sapata. Ela foi relatora de um dos grupos de trabalhos criados durante a oficina.
A mortalidade infantil e materna é uma das preocupações da Agenda 2030, criada pela ONU para atender uma série de objetivos de desenvolvimento sustentável no mundo, e a Gestão Ulisses Maia vem atuando para que Maringá possa cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O objetivo 3, que trata da saúde e bem-estar, busca “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”. Até 2030, a meta das Nações Unidas é reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos.
Já no Brasil, até 2030, a ONU prevê reduzir a mortalidade materna para no máximo 30 mortes por 100 mil nascidos vivos. Próxima de alcançar esta meta, em Maringá, em 2020, foram registradas duas mortes para 4.851 nascidos.
“Tivemos a oportunidade de conhecer e discutir o Plano Nacional de Enfrentamento das Mortes Materna e Infantil, tema prioritário na Saúde por conta, principalmente, dos agravamentos e tragédias causadas pela pandemia de covid-19, a qual começa a ser mais controlada por conta da vacinação de toda a população”, revelou Maria da Penha.
Participaram da oficina representantes da Opas, Ministério da Saúde, Conselho de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
(PMM)