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Esgrima do Brasil fecha campanha com ouro e prata por equipes em Assunção
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Publicado em 08/10/2022

A esgrima brasileira viveu momentos de euforia e decepção na noite desta sexta (dia 7) em Assunção. Mas deixa os Jogos Sul-americanos 2022 com a certeza de que conta com equipes fortes e unidas, prontas para escrever o futuro da modalidade. Na companha no Paraguai, os esgrimistas conquistam onze medalhas, sendo três ouros, duas pratas e seis bronzes.

Na final feminina do sabre, a equipe jogou por música. Luana Pekelman, Pietra Chierighini, Karina Trois e Talia Calazans conseguiram impor seu ritmo, corrigir erros, incentivar umas às outras e conquistaram a medalha de ouro com vitória por 45 a 40.

"Foi muito bom. Estávamos controladas desde o início e fizemos nosso trabalho 100% sem erros", festejou Karina.

"Essa equipe está trabalhando junta faz tempo. A gente sabe do potencial de jogo de cada uma, o que precisa arrumar, como ajudar", completou Pietra.

A esgrima fez uma campanha contundente nos Jogos Sul-americanos Assunção 2022. Para a equipe feminina de sabre, o evento ajudou o time a crescer.

"Foi uma competição forte tanto no individual quanto na equipe. Tivemos bons aprendizados que nos ajudarão na preparação para outras competições", avaliou Talia.

Luana, que participou de sua primeira Missão com o Time Brasil, contou que estava bastante ansiosa, mas com a ajuda das companheiras pode conseguir atingir um ótimo desempenho.

"Curti bastante, estou ansiosa para as próximas", disse.

Prata no masculino

Athos Schwantes resumiu bem o sentimento que tomou conta de toda a delegação de esgrima após a final da espada masculina. Com ele, Alexandre Camargo, Pedro Marostega e Leopoldo Gubert, a equipe perdeu para a Colômbia por apenas um ponto.

Em sua quinta edição de Jogos Sul-americanos, Athos relembrou como se sentiu no evento de estreia, quando ganhou a medalha de prata. E comparou com o que viveu nesta sexta.

“Nos meus primeiros Jogos, nós ganhamos a prata e ficamos muito felizes. Aquilo era um resultado incrível. Hoje o gosto é totalmente diferente. Isso mostra a evolução da esgrima brasileira e todo nosso potencial”, afirmou.

Após a disputa, Athos abraçou Alexandre Camargo e Leopoldo Gubert e deu um recado aos companheiros: “Que esse seja um ponto de partida. A esgrima do Brasil está muito bem representada e tem muito para crescer”, afirmou.

A disputa contra os colombianos esteve equilibrada durante todo o tempo. Quando Alexandre Camargo entrou, o placar apontava  35 a 35.  Ele conseguiu manter o equilíbrio, mas os rivais fizeram o ponto final (45 a 44).

“Apesar de estarmos desapontados, conseguimos uma grande conquista que foi tirar Venezuela, que era a grande favorita, na semifinal. Foi algo muito incrível. infelizmente não deu (para ganhar o ouro), um ponto é detalhe. Estamos desapontados, mas felizes porque o segundo lugar nos Jogos Sul-americanos não é para qualquer um”, disse Leopoldo.

Alexandre ressaltou a união e o alto nível da equipe. Ele e Athos competem juntos desde 2015.

“Agora chegou o Léo e virou uma chavinha. Aqui tivemos até feedback de outras equipes sobre o quanto estamos jogando bem. É uma equipe extremamente forte e muito unida”, afirmou. 

(Texto: COB. Foto: Wander Roberto/COB)

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